Jaqueline Alves Ribeiro Rocha, Andresa Dos Reis Carneiro, Sandra Aparecida Oliveira Capobiango, Claudete Costa-Oliveira, Ygor Jessé Ramos
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QUAIS SÃO AS BARREIRAS QUE O FARMACÊUTICO PODE ENFRENTAR NA IMPLANTAÇÃO DO TRATAMENTO DIRETO OBSERVADOR CONTRA A TUBERCULOSE?
Este trabalho tem como objetivo esclarecer quais são as diversas barreiras que o farmacêutico pode enfrentar no combate contra a tuberculose, utilizando como ferramenta principal o programa Tratamento Direto Observador (TDO), ofertado pelo Sistema Único de Saúde (SUS), através do método de revisão integrativa. Após análise e comparação com documento oficial governamental, destacou-se a atuação do farmacêutico em benefício à diminuição do número de ocorrências e na diminuição de agravos e danos à saúde como um fator transformacional no combate à tuberculose. Foi possível destacar dez possíveis barreiras encontradas pelo farmacêutico no combate à tuberculose envolvendo o TDO. Estas perpassam questões como os fatores sociais, políticos, ambientais e econômicos, como: 1) os estigmas e preconceitos do ciclo de convivência social; 2) a desigualdade econômica do usuário; 3) a falta de esclarecimento cultural sobre a patologia; 4) o medo e os sentimentos negativos dos próprios pacientes; 5) os efeitos adversos dos medicamentos; 6) a resistência bacteriana na farmacoterapia; 7) o tempo longo de tratamento; 8) a irresponsabilidade da equipe multidisciplinar ao paciente; 9) a política pública de saúde; e 10) o aumento de casos de abandono da terapia. Por fim, o TDO pode ser uma estratégia interessante para atuação do profissional farmacêutico.