Maria Edivânia Vicente dos Santos, Cristiano Mezzaroba, Fábio Zoboli
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Neste ensaio, trazemos reflexões possíveis em relação ao filme “Gattaca, Uma experiência genética” (filme norte-americano, produzido em 1997, dirigido por Andrew Niccol), articulando, a partir da obra fílmica, questões do contemporâneo que envolvem o corpo moderno, identidade social e estigma, tendo como objetivo principal demonstrar a potencialidade do cinema enquanto dispositivo pedagógico e cultural para promover reflexões sobre as questões relacionadas ao estigma. Consideramos que produtos artísticos e culturais, a exemplo dos filmes, configuram-se como elementos necessários não apenas a ilustrar temáticas complexas, como as questões pertinentes às múltiplas identidades humanas e às marcas sociais inscritas nos corpos, que geram e explicitam estigmas sociais, como também possibilitam exemplificações, problematizações, reflexões e diálogos no campo educacional e formativo. O ensaio defende a necessidade de mobilizar mais modos de vida por meio da arte no contexto educacional, considerando os múltiplos e diversos olhares das humanidades em um trabalho em conjunto que considere a perspectiva do audiovisual na educação/formação, permitindo ampliar os olhares políticos e estéticos sobre o corpo no contemporâneo.