Ana Beatriz Neri, Carlos Artur Benício, Taciana Lima da Silva, L. Cunha
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Observou-se que os principais agravos que acometem esse estrato populacional são a depressão maior, estresse e ansiedade e que fatores como tempo de ingresso no curso, gênero, religiosidade e relacionamentos interpessoais se mostraram relevantes na incidência dos mesmos. CONCLUSÃO: Foram encontrados diversos agravos psiquiátricos que atingem a população estudada, sendo os principais a depressão, ansiedade e o estresse. Identificar as perturbações psicológicas que acometem os estudantes de medicina desvela-se importante, devido à sua alta prevalência e ao fato de muitas vezes estarem associadas a fatores de difícil modificação. 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OBJETIVO: Analisar quais as principais manifestações psiquiátricas dos estudantes de medicina. MÉTODOS: Revisão bibliográfica sistemática de artigos selecionados em bases de dados eletrônicos (PubMed, LILACS, SciELO, MEDLINE), referente aos anos de 2013 a 2018. Foram incluídos os estudos epidemiológicos e revisões de literatura, e excluídos os estudos sem definição metodológica delineada e estudos realizados em clientela de serviços especializados. RESULTADOS: Foram encontrados 114 artigos, mas apenas 28 foram selecionados. Foram incluídos apenas estudos transversais que avaliaram a prevalência de transtornos mentais entre estudantes de medicina no Brasil. Observou-se que os principais agravos que acometem esse estrato populacional são a depressão maior, estresse e ansiedade e que fatores como tempo de ingresso no curso, gênero, religiosidade e relacionamentos interpessoais se mostraram relevantes na incidência dos mesmos. CONCLUSÃO: Foram encontrados diversos agravos psiquiátricos que atingem a população estudada, sendo os principais a depressão, ansiedade e o estresse. Identificar as perturbações psicológicas que acometem os estudantes de medicina desvela-se importante, devido à sua alta prevalência e ao fato de muitas vezes estarem associadas a fatores de difícil modificação. Conclui-se, portanto, que as instituições formadoras não só estejam atentas a esses fatos, como também estabeleçam intervenções para promover o bem-estar psicológico dos estudantes e garantam subsídios para que possam reconhecer quando devem buscar ajuda especializada.