COVID-19症状中压力、焦虑和抑郁的患病率

Isabelle Thays de Freitas Ramos, Gustavo Fonseca de Albuquerque Souza, Esther Soraya Lima de França, Laís Maciel Yamamoto Revorêdo, Beatriz Miranda Carneiro, Alex Sandro Rolland Souza
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Foram incluídos brasileiros sintomáticos para a COVID-19 e excluídos os menores de 18 anos de idade e as respostas duplicadas. As variáveis incluídas foram: idade, sexo, religião, estado civil, renda mensal durante a pandemia, com quantas pessoas mora, área de ocupação, possuir doenças crônicas, estar em isolamento social, uso de bebidas alcoólicas, medicamentos para dormir, práticas de exercícios físicos, atividades de lazer e história de contato com alguém confirmado ou suspeita para a COVID-19. Além disso, foi aplicado a escala de estresse, ansiedade e depressão (DASS-21). Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da instituição, sob CAAE 30623020100005206.Incluíram-se 300 pessoas,dentre as quais 59,3% (n=178), 63% (n=189) e 63% (n=189) apresentaram sintomatologia para estresse, ansiedade e depressão, respectivamente. Em relação à caracterização dos portadores de sintomatologia psíquica foi observada uma média de idade de 31,3 anos; variando entre 18 e 63 anos. Prevaleceu o sexo feminino (n=185; 82,2%), religião católica (n=92; 40,9%), solteiros (n=118; 52,4%), possuir alguma doença crônica (n=113; 50,2%), não morar sozinho (n=209; 92,9%), não ter sua renda diminuída durante a pandemia (n=124; 55,1%) e não ficaram em isolamento social (n=130; 57,8%). No que tange a área de atuação, evidenciou-se a da saúde, com 52,9%(n=119), como mais afetada. Em relação aos hábitos de vida, 40,4% (n=91) não faziam uso de bebida alcoólica, 56% (n=126) não usavam medicamentos para dormir, 72% (n=162) aumentaram a frequência das atividades e 39,1% (n=88) diminuíram a prática de exercício físico. Além disso, 57,8% (n=130) tiveram algum tipo de contato com pessoas confirmadas ou suspeitas da infecção pelo coronavírus. A partir dos resultados supracitados, foi observado uma maior prevalência de transtornos mentais nos pacientes sintomáticos para a COVID-19, o que sugere existência de impactos negativos sobre a saúde psíquica da população durante a pandemia. 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As variáveis incluídas foram: idade, sexo, religião, estado civil, renda mensal durante a pandemia, com quantas pessoas mora, área de ocupação, possuir doenças crônicas, estar em isolamento social, uso de bebidas alcoólicas, medicamentos para dormir, práticas de exercícios físicos, atividades de lazer e história de contato com alguém confirmado ou suspeita para a COVID-19. Além disso, foi aplicado a escala de estresse, ansiedade e depressão (DASS-21). Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da instituição, sob CAAE 30623020100005206.Incluíram-se 300 pessoas,dentre as quais 59,3% (n=178), 63% (n=189) e 63% (n=189) apresentaram sintomatologia para estresse, ansiedade e depressão, respectivamente. Em relação à caracterização dos portadores de sintomatologia psíquica foi observada uma média de idade de 31,3 anos; variando entre 18 e 63 anos. Prevaleceu o sexo feminino (n=185; 82,2%), religião católica (n=92; 40,9%), solteiros (n=118; 52,4%), possuir alguma doença crônica (n=113; 50,2%), não morar sozinho (n=209; 92,9%), não ter sua renda diminuída durante a pandemia (n=124; 55,1%) e não ficaram em isolamento social (n=130; 57,8%). No que tange a área de atuação, evidenciou-se a da saúde, com 52,9%(n=119), como mais afetada. Em relação aos hábitos de vida, 40,4% (n=91) não faziam uso de bebida alcoólica, 56% (n=126) não usavam medicamentos para dormir, 72% (n=162) aumentaram a frequência das atividades e 39,1% (n=88) diminuíram a prática de exercício físico. Além disso, 57,8% (n=130) tiveram algum tipo de contato com pessoas confirmadas ou suspeitas da infecção pelo coronavírus. A partir dos resultados supracitados, foi observado uma maior prevalência de transtornos mentais nos pacientes sintomáticos para a COVID-19, o que sugere existência de impactos negativos sobre a saúde psíquica da população durante a pandemia. 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摘要

在COVID-19大流行等社会危机期间,对心理健康的关注会增加。这是因为心理健康方面的后遗症通常超过死亡人数,可能影响到多达三分之一的人口。在这些精神后遗症中,最常见的是焦虑和抑郁,以及自杀念头的增加。本研究的目的是分析COVID-19症状参与者的概况,并确定该人群中压力、焦虑和抑郁的患病率。我们在2020年4月/ 5月通过社交媒体上发布的在线问卷进行了横断面研究。我们纳入了有COVID-19症状的巴西人,并排除了18岁以下和重复反应的人。变量包括:年龄、性别、宗教、婚姻状况、收入在大流行期间,有多少人居住,占领地区,有慢性疾病,在社会孤立睡觉,使用酒精,药物,实践锻炼,休闲活动和历史的联系有人证实或怀疑到COVID -19。此外,还应用了压力、焦虑和抑郁量表(DASS-21)。该项目由该机构研究伦理委员会根据CAAE 30623020100005206批准。研究对象为300人,其中59.3% (n=178)、63% (n=189)和63% (n=189)分别有压力、焦虑和抑郁的症状。关于心理症状携带者的特征,观察到平均年龄为31.3岁;年龄在18到63岁之间。女性占多数(n=185);82.2%),天主教(n=92;40.9%),单身(n=118;52.4%)患有慢性疾病(n=113;50.2%),不独居(n=209;92.9%),在大流行期间收入没有减少(n=124;55.1%),没有社会孤立(n=130;8%)。就活动领域而言,健康领域受到的影响最大,52.9% (n=119)。在生活习惯方面,40.4% (n=91)不饮酒,56% (n=126)不使用睡眠药物,72% (n=162)增加活动频率,39.1% (n=88)减少体育锻炼。此外,57.8% (n=130)与确诊或疑似冠状病毒感染的人有过某种接触。从上述结果可以看出,在有COVID-19症状的患者中,精神障碍的患病率较高,这表明在大流行期间对人群的心理健康存在负面影响。因此,应该制定旨在减少这些影响的战略,如通过数字平台的多专业支持措施。
本文章由计算机程序翻译,如有差异,请以英文原文为准。
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PREVALÊNCIA DE ESTRESSE, ANSIEDADE E DEPRESSÃO EM SINTOMÁTICOS PARA A COVID-19
Durante uma crise social, como a pandemia da COVID-19, aumenta-se a atenção voltada à saúde mental. Isso ocorre porque, as sequelas, no âmbito da saúde psíquica, geralmente ultrapassam o número de mortes, podendo atingir até um terço da população. Dentre essas sequelas psiquiátricas, as mais comumente relatadas são ansiedade e depressão, além do aumento dos pensamentos suicidas.O objetivo desse estudo foi analisaro perfil dos participantes sintomáticos para a COVID-19, bem como determinar a prevalência de estresse, ansiedade e depressão nessa população. Realizou-se estudo de corte transversal em abril/maio de 2020, através de um questionário online divulgado nas mídias sociais. Foram incluídos brasileiros sintomáticos para a COVID-19 e excluídos os menores de 18 anos de idade e as respostas duplicadas. As variáveis incluídas foram: idade, sexo, religião, estado civil, renda mensal durante a pandemia, com quantas pessoas mora, área de ocupação, possuir doenças crônicas, estar em isolamento social, uso de bebidas alcoólicas, medicamentos para dormir, práticas de exercícios físicos, atividades de lazer e história de contato com alguém confirmado ou suspeita para a COVID-19. Além disso, foi aplicado a escala de estresse, ansiedade e depressão (DASS-21). Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da instituição, sob CAAE 30623020100005206.Incluíram-se 300 pessoas,dentre as quais 59,3% (n=178), 63% (n=189) e 63% (n=189) apresentaram sintomatologia para estresse, ansiedade e depressão, respectivamente. Em relação à caracterização dos portadores de sintomatologia psíquica foi observada uma média de idade de 31,3 anos; variando entre 18 e 63 anos. Prevaleceu o sexo feminino (n=185; 82,2%), religião católica (n=92; 40,9%), solteiros (n=118; 52,4%), possuir alguma doença crônica (n=113; 50,2%), não morar sozinho (n=209; 92,9%), não ter sua renda diminuída durante a pandemia (n=124; 55,1%) e não ficaram em isolamento social (n=130; 57,8%). No que tange a área de atuação, evidenciou-se a da saúde, com 52,9%(n=119), como mais afetada. Em relação aos hábitos de vida, 40,4% (n=91) não faziam uso de bebida alcoólica, 56% (n=126) não usavam medicamentos para dormir, 72% (n=162) aumentaram a frequência das atividades e 39,1% (n=88) diminuíram a prática de exercício físico. Além disso, 57,8% (n=130) tiveram algum tipo de contato com pessoas confirmadas ou suspeitas da infecção pelo coronavírus. A partir dos resultados supracitados, foi observado uma maior prevalência de transtornos mentais nos pacientes sintomáticos para a COVID-19, o que sugere existência de impactos negativos sobre a saúde psíquica da população durante a pandemia. Portanto, devem ser criadas estratégias que objetivem a redução desses impactos, como medidas de suporte multiprofissional por meio das plataformas digitais.
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