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As plantas evocam relações de pertencimento a um território. As árvores plantadas, as flores, os remédios, são evidências do cuidar, do domesticar os lugares, da existência de ocupação humana, como também de um saber que tornam conhecidos os lugares da mata. As plantas referenciam o território vivido, conhecido, ou também, em alguns casos, um território já ocupado anteriormente por outros grupos. Nesse contexto, a presente pesquisa dedica-se a compreender as relações existentes entre mulheres Makuráp e o saber-fazer atrelado ao tucum (Astrocaryum sp.). Para tanto, prentende-se construir uma compreensão sobre a vida da anciã Makuráp Juraci Menkaiká, a partir da sua trajetória biográfica, engendrada com o saber-fazer do marico, uma bolsa utilizada para carregar a colheita da roça, para transportar objetos de um lugar a outro, feita a partir das folhas do tucum. A pesquisa foi realizada a partir de trabalhos de campo sucessivos realizados entre outubro de 2014 a fevereiro de 2018, junto ao povo Makuráp, na Terra Indígena Rio Branco, RO. Entrevistas semiestruturadas e etnografia formam a metodologia utilizada.