Valentina Tridello, Carolina de Andrade Spinola, Adriana Campelo, Tiago Cisalpino Pinheiro, Dennis Eucker
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Originalidade/Relevância: A cadeia de impacto permitiu identificar os sinais climáticos que ameaçam o turismo de Salvador, quais atrativos e serviços turísticos estão mais expostos a tais ameaças, quais vulnerabilidades do contexto Soteropolitano contribuem para que certos riscos se concretizem, e quais capacidades já estão bem enraizadas na Cidade, ou precisam ser desenvolvidas para enfrentar e adaptar o setor de turismo aos impactos das mudanças do clima, facilitando o processo de identificação e de hierarquização de possíveis medidas de adaptação. Resultados: Os resultados desta pesquisa confirmaram que qualquer medida de adaptação para a atividade turística é indissociável das medidas de adaptação para a cidade, como um todo, reafirmando a máxima de que “cidade boa para turista é cidade boa para o seu morador”. Contribuições sociais/para a gestão: Deduz-se que, intervenções urbanas de aprimoramento do conforto térmico, sombreamento, reparo das intempéries, drenagem eficiente (entre outros) em espaços públicos, garantem benefícios inequívocos tanto para moradores quanto para turistas.","PeriodicalId":42069,"journal":{"name":"Revista de Gestao Ambiental e Sustentabilidade-GeAS","volume":"12 6","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.4000,"publicationDate":"2023-10-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"Cidade boa para turista é cidade boa para seu morador:\",\"authors\":\"Valentina Tridello, Carolina de Andrade Spinola, Adriana Campelo, Tiago Cisalpino Pinheiro, Dennis Eucker\",\"doi\":\"10.5585/geas.v12i2.22625\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"Objetivo: Este artigo propõe possíveis medidas de adaptação às mudanças do clima que possam amenizar os seus impactos físicos e econômicos para o setor de turismo de Salvador e, consequentemente para a Cidade, como um todo, pois o turismo e as dinâmicas urbanas estão estreitamente entrelaçados. 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Cidade boa para turista é cidade boa para seu morador:
Objetivo: Este artigo propõe possíveis medidas de adaptação às mudanças do clima que possam amenizar os seus impactos físicos e econômicos para o setor de turismo de Salvador e, consequentemente para a Cidade, como um todo, pois o turismo e as dinâmicas urbanas estão estreitamente entrelaçados. Método: O método utilizado para a identificação das medidas de adaptação, se constituiu em um processo participativo de co-criação de uma cadeia de impacto climático, que envolveu representantes da academia, da administração municipal, da sociedade civil e do trade turístico de Salvador, seguindo o marco conceitual do 5° Relatório de Avaliação do (AR5) desenvolvido pelo 2° Grupo de Trabalho do Painel Intergovernamental sobre Mudanças do Clima (IPCC). Originalidade/Relevância: A cadeia de impacto permitiu identificar os sinais climáticos que ameaçam o turismo de Salvador, quais atrativos e serviços turísticos estão mais expostos a tais ameaças, quais vulnerabilidades do contexto Soteropolitano contribuem para que certos riscos se concretizem, e quais capacidades já estão bem enraizadas na Cidade, ou precisam ser desenvolvidas para enfrentar e adaptar o setor de turismo aos impactos das mudanças do clima, facilitando o processo de identificação e de hierarquização de possíveis medidas de adaptação. Resultados: Os resultados desta pesquisa confirmaram que qualquer medida de adaptação para a atividade turística é indissociável das medidas de adaptação para a cidade, como um todo, reafirmando a máxima de que “cidade boa para turista é cidade boa para o seu morador”. Contribuições sociais/para a gestão: Deduz-se que, intervenções urbanas de aprimoramento do conforto térmico, sombreamento, reparo das intempéries, drenagem eficiente (entre outros) em espaços públicos, garantem benefícios inequívocos tanto para moradores quanto para turistas.