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Papel dos selos cartoneros na emergência e na afirmação de vozes negras na cena editorial brasileira
Nesse artigo abordamos a produção editorial independente e artesanal (particularmente a edição cartonera), focalizando na trajetória de dois selos editoriais criados em periferias brasileiras na segunda década do século XXI. Tomamos como corpus a produção dessas duas cartoneras para interpretar o impacto das edições independentes sobre o campo literário. Partindo de um objeto empírico, que é a experiência de editores e de editoras de selos artesanais, formulamos uma interpretação sobre o fenômeno cartonero, focalizando particularmente a questão de quem pode e quem não pode publicar seus escritos, discutindo aspectos editoriais com base em uma coleta de dados relativos à trajetória das duas editoras, bem como no uso de conceitos e na análise dos textos que integram os catálogos da Cartonera das Iaiá e da Ganesha Cartonera. Aborda-se também a autoria negra e feminina nas cartoneras, bem como a contribuição dessa tecnologia de edição nos processos de assunção de voz.