Diego Bechi, Altair Alberto Fávero, Maria de Lourdes Pinto de Almeida
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Este artigo analisa a implementação da cultura performativa na educação pelo modelo de gestão empresarial e sua interferência nas condições de trabalho, dinâmica interpessoal e identidade de docentes. Fruto de pesquisa qualitativa, bibliográfica e documental realizada no Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação Superior – GEPES/UPF, investiga: a formação de um modelo de governança gerencial, produzido pela racionalidade toyotista/liberal, para compreender a formação do/da sujeito/a empresarial; a ideia de reconhecimento rofissional decorrente da performance, num mecanismo de luta pela visibilidade; uma nova identidade docente a partir do poder disciplinar da performatividade. Os resultados apontaram que a ascensão dessa cultura competitiva na educação é responsável por uma subjetividade negativa, com sofrimento no trabalho, perda de identidade somatizada em depressão generalizada, levando, muitas vezes, o/a professor/a ao adoecimento físico e emocional.