Mariana da Silva Eduardo, Ligia Ajaime Azzalis, Anderson da Silva Rosa, Fernando Luiz Affonso Fonseca
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Os resultados apontam que as percepções são constituídas por mediações múltiplas e, em sua maioria, individuais com fatores de ordem pessoal e coletiva e as ações de enfrentamento com enfoque nas questões pedagógicas com encaminhamentos que se direcionam ao coletivo e em conformidade com o referencial teórico. Embora não haja unanimidade na descrição, por parte dos (as) estudantes, das situações como atos de violência, esses (as) reconhecem como parte do seu papel, como educadores (as), o acolhimento, o estabelecimento de diálogos e ações formadoras, não silenciando as situações de preconceito e demonstrando capacidade de interferir nas dinâmicas de poder instituídas pelas situações elaboradas. Palavras-Chave: Educação. Formação de professores. Gênero e sexualidade. 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GÊNERO E SEXUALIDADE: PERCEPÇÕES SOBRE VIOLÊNCIA E SEUS SINÔNIMOS EM UM CURSO DE LICENCIATURA
Resumo: Pensando no desenvolvimento de profissionais aptos (as) a lidarem com situações de conflito e violência de gênero no contexto escolar e com um público além da cisheteronormatividade, o objetivo deste trabalho foi conhecer percepções e ações de estudantes de licenciatura frente a situações de violência de gênero e sexualidade no ambiente escolar. Os (As) participantes da pesquisa foram estudantes de licenciatura de uma universidade pública, cursando ou que já tivessem cursado a disciplina Gênero e Sexualidade. O método se baseou no quadro combinado de Dantas para a análise das percepções e das estratégias propostas por estudantes para o enfrentamento de situações de violência no contexto escolar por meio da aplicação de uma dinâmica. Os resultados apontam que as percepções são constituídas por mediações múltiplas e, em sua maioria, individuais com fatores de ordem pessoal e coletiva e as ações de enfrentamento com enfoque nas questões pedagógicas com encaminhamentos que se direcionam ao coletivo e em conformidade com o referencial teórico. Embora não haja unanimidade na descrição, por parte dos (as) estudantes, das situações como atos de violência, esses (as) reconhecem como parte do seu papel, como educadores (as), o acolhimento, o estabelecimento de diálogos e ações formadoras, não silenciando as situações de preconceito e demonstrando capacidade de interferir nas dinâmicas de poder instituídas pelas situações elaboradas. Palavras-Chave: Educação. Formação de professores. Gênero e sexualidade. Violência.