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Este artigo busca compreender, por meio da análise dos Projetos Político-Pedagógicos de duas escolas (A e B) que se autodenominavam bilíngues, quem é o aluno que elas pretendem formar. Observou-se que, enquanto a proposta da escola A visava que os alunos se tornassem bilíngues a partir da vivência das línguas no ambiente escolar, transitando entre elas e colocando-as em constante contato, a proposta da escola B partia do pressuposto de que o aluno bilíngue é aquele que aprende uma língua estrangeira de forma independente da língua nativa, portanto em ambiente monolíngue. Conclui-se assim, que da mesma forma que há diferentes maneiras de se compreender bilinguismo, também não existe uma única maneira de se pensar a educação bilíngue. Em comum entre as propostas há, apenas, a promessa de um futuro melhor àqueles que souberem uma língua estrangeira, em especial o inglês.