亲密伴侣对妇女的性暴力和初级卫生保健专业人员的性别不平等

Pub Date : 2023-01-01 DOI:10.1590/interface.220656
Lilia Blima Schraiber, Janaína Marques de Aguiar, Cecilia Guida Vieira Graglia, Stephanie Pereira, Nayara Portilho Lima, Beatriz Diniz Kalichman, Marina Silva dos Reis, Yuri Nishijima Azeredo, Manuela Colombini, Ana Flávia Pires Lucas d’ Oliveira
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摘要

很难将在家庭关系中经历的强迫性行为认定为暴力。暴力(如强迫性行为)和性别不平等(如接受婚姻义务)之间也存在不确定性。我们试图了解初级保健专业人员对这两种经历的看法,他们如何解读女性的报告,以及他们对此做了什么。在接受采访时,专业人士表示,强迫性行为和未经明确同意的性行为都是暴力行为,因此应该被命名。通过这样做,他们想让他们的病人了解妇女的权利。然而,在日常生活中,并不是每个人都这样做,没有人承认或指定接受婚姻义务是性别不平等。结论是,如果暴力是一个问题,那么它与性别不平等的区别仍然是一个挑战。
本文章由计算机程序翻译,如有差异,请以英文原文为准。
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Violência sexual contra mulheres por parceiro íntimo e desigualdade de gênero na voz dos profissionais da Atenção Primária à Saúde
É difícil reconhecer o sexo forçado vivido nas relações sexuais no âmbito doméstico como violência. Há também uma imprecisão entre a violência, tal como no sexo forçado, e a desigualdade de gênero, como na aceitação do dever marital. Buscou-se compreender o que profissionais da Atenção Primária pensam sobre essas duas experiências, como interpretam relatos das mulheres e o que fazem sobre isso. Entrevistados, os profissionais dizem que sexo forçado ou sexo sem consentimento explícito são ambos violência, e assim devem ser nomeados. Agindo desse modo, eles pensam esclarecer suas pacientes acerca dos direitos das mulheres. No entanto, no dia a dia, nem todos o fazem e ninguém reconheceu ou nomeou a aceitação do dever marital como desigualdade de gênero. Conclui-se que, se a violência está presente como questão, sua distinção quanto à desigualdade de gênero ainda é um desafio.
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