Jeferson Soares Solidade, Francisco Naildo Cardoso Leitão, Alberto Grover Prado Lopez, Pedro Omar Batista Pereira, Juliana Maria Bello Jastrow, Mauro José de Deus Morais, Orivaldo Florencio De Sousa
{"title":"2014 - 2020年里约热内卢BRANCO ACRE市孕妇先天性梅毒和梅毒的时间趋势","authors":"Jeferson Soares Solidade, Francisco Naildo Cardoso Leitão, Alberto Grover Prado Lopez, Pedro Omar Batista Pereira, Juliana Maria Bello Jastrow, Mauro José de Deus Morais, Orivaldo Florencio De Sousa","doi":"10.59788/resp.v1i3.38","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Objetivo: Avaliar a tendência temporal da sífilis em gestante e sífilis congênita no município de Rio Branco, Acre, entre o ano de 2014 a 2020. Método: Estudo de tendência temporal da taxa de detecção de sífilis em gestante e sífilis congênita no município de Rio Branco, Acre, com dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS) entre o ano de 2014 a 2020. Os dados foram analisados por meio da taxa de detecção e da regressão Prais-Winsten. Resultados: No período de 2014 a 2020, foram identificados 342 casos de sífilis congênita e 1.724 casos de sífilis em gestantes em Rio Branco, capital do estado do Acre. Os resultados encontrados demonstram que a taxa de sífilis congênita, em crianças com até um ano de idade não apresentou variação, sendo 10.7 casos por 1.000 nascidos vivos a maior taxa entre o período compreendido uma taxa de incidência estacionária (p<0,04), enquanto em sífilis em gestante houve um aumento progressivo, sendo observado um pico entre 2017-2018 chegando a 47,5 casos por 1.000 habitantes, a taxa de incidência da sífilis em gestantes apresentou uma taxa de variação anual de 34,38% apresentando variação crescente (p>0,04). Conclusão: O estudo destaca o aumento expressivo de sífilis em gestantes em Rio Branco entre 2014 e 2020. Também houve a estabilidade nos casos de sífilis congênita entre 2014 e 2020, destacando o controle da transmissão vertical.","PeriodicalId":471772,"journal":{"name":"Revista de Epidemiologia e Saúde Pública - RESP","volume":"23 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-10-03","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"TENDÊNCIA TEMPORAL DE SÍFILIS CONGÊNITA E SÍFILIS EM GESTANTES NO MUNICÍPIO DE RIO BRANCO ACRE, 2014 – 2020\",\"authors\":\"Jeferson Soares Solidade, Francisco Naildo Cardoso Leitão, Alberto Grover Prado Lopez, Pedro Omar Batista Pereira, Juliana Maria Bello Jastrow, Mauro José de Deus Morais, Orivaldo Florencio De Sousa\",\"doi\":\"10.59788/resp.v1i3.38\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"Objetivo: Avaliar a tendência temporal da sífilis em gestante e sífilis congênita no município de Rio Branco, Acre, entre o ano de 2014 a 2020. Método: Estudo de tendência temporal da taxa de detecção de sífilis em gestante e sífilis congênita no município de Rio Branco, Acre, com dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS) entre o ano de 2014 a 2020. Os dados foram analisados por meio da taxa de detecção e da regressão Prais-Winsten. Resultados: No período de 2014 a 2020, foram identificados 342 casos de sífilis congênita e 1.724 casos de sífilis em gestantes em Rio Branco, capital do estado do Acre. Os resultados encontrados demonstram que a taxa de sífilis congênita, em crianças com até um ano de idade não apresentou variação, sendo 10.7 casos por 1.000 nascidos vivos a maior taxa entre o período compreendido uma taxa de incidência estacionária (p<0,04), enquanto em sífilis em gestante houve um aumento progressivo, sendo observado um pico entre 2017-2018 chegando a 47,5 casos por 1.000 habitantes, a taxa de incidência da sífilis em gestantes apresentou uma taxa de variação anual de 34,38% apresentando variação crescente (p>0,04). Conclusão: O estudo destaca o aumento expressivo de sífilis em gestantes em Rio Branco entre 2014 e 2020. Também houve a estabilidade nos casos de sífilis congênita entre 2014 e 2020, destacando o controle da transmissão vertical.\",\"PeriodicalId\":471772,\"journal\":{\"name\":\"Revista de Epidemiologia e Saúde Pública - RESP\",\"volume\":\"23 1\",\"pages\":\"0\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2023-10-03\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Revista de Epidemiologia e Saúde Pública - RESP\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.59788/resp.v1i3.38\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista de Epidemiologia e Saúde Pública - RESP","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.59788/resp.v1i3.38","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
TENDÊNCIA TEMPORAL DE SÍFILIS CONGÊNITA E SÍFILIS EM GESTANTES NO MUNICÍPIO DE RIO BRANCO ACRE, 2014 – 2020
Objetivo: Avaliar a tendência temporal da sífilis em gestante e sífilis congênita no município de Rio Branco, Acre, entre o ano de 2014 a 2020. Método: Estudo de tendência temporal da taxa de detecção de sífilis em gestante e sífilis congênita no município de Rio Branco, Acre, com dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS) entre o ano de 2014 a 2020. Os dados foram analisados por meio da taxa de detecção e da regressão Prais-Winsten. Resultados: No período de 2014 a 2020, foram identificados 342 casos de sífilis congênita e 1.724 casos de sífilis em gestantes em Rio Branco, capital do estado do Acre. Os resultados encontrados demonstram que a taxa de sífilis congênita, em crianças com até um ano de idade não apresentou variação, sendo 10.7 casos por 1.000 nascidos vivos a maior taxa entre o período compreendido uma taxa de incidência estacionária (p<0,04), enquanto em sífilis em gestante houve um aumento progressivo, sendo observado um pico entre 2017-2018 chegando a 47,5 casos por 1.000 habitantes, a taxa de incidência da sífilis em gestantes apresentou uma taxa de variação anual de 34,38% apresentando variação crescente (p>0,04). Conclusão: O estudo destaca o aumento expressivo de sífilis em gestantes em Rio Branco entre 2014 e 2020. Também houve a estabilidade nos casos de sífilis congênita entre 2014 e 2020, destacando o controle da transmissão vertical.