{"title":"发生在路易吉·帕里森身上的事","authors":"Iris Uribe","doi":"10.31977/grirfi.v23i3.3466","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O nexo decisivo da teoria da arte em Luigi Pareyson consiste em uma metafísica da criação artística. No texto que propomos aqui, o cerne da questão é o ser que acontece - Acontecer - não significa para Pareyson o Ereignis heideggeriano, mas o acontecer na arte e na pessoa. É na arte, que pode ser entendida a teoria da formatividade onde todo operar humano é uma feitura de formas reunidas na noção de obra-forma. Os aspectos da operatividade humana têm um caráter essencial de formatividade, concretizando-se em um acontecer que resulta em obras. Mas, só fazendo-se forma é que a obra acontece em sua irrepetível realidade; separada de seu autor e adquirindo vida própria, na sua indivisível unidade, abrindo-se à exigência e ao reconhecimento de seu valor singular e irrepetível. Formatividade é produção artística, feitura-invenção-acontecimento até a sua recepção pública. A experiência estética e a experiência concreta caminham de mãos dadas. O artista, ao criar, inventa leis e ritmos totalmente novos, por meio de uma livre escolha sugerida, tanto pela tradição cultural quanto pelo mundo físico, um acontecer cuja decodificação ocorre pela perseverança e dedicação do artista. Infere-se, pois, que o cerne da formatividade é a recorrência direta à experiência. É nesse sentido que ao longo do texto se evidenciará a visão receptiva, inventiva e produtiva, simultaneamente; o acontecer segue a inteireza própria da formação da obra de arte e da ideia de Obra-forma; a feitura-criação da arte e sua inseparabilidade.","PeriodicalId":55907,"journal":{"name":"Griot-Revista de Filosofia","volume":"8 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.1000,"publicationDate":"2023-10-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"O ser que acontece em Luigi Pareyson\",\"authors\":\"Iris Uribe\",\"doi\":\"10.31977/grirfi.v23i3.3466\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"O nexo decisivo da teoria da arte em Luigi Pareyson consiste em uma metafísica da criação artística. No texto que propomos aqui, o cerne da questão é o ser que acontece - Acontecer - não significa para Pareyson o Ereignis heideggeriano, mas o acontecer na arte e na pessoa. É na arte, que pode ser entendida a teoria da formatividade onde todo operar humano é uma feitura de formas reunidas na noção de obra-forma. Os aspectos da operatividade humana têm um caráter essencial de formatividade, concretizando-se em um acontecer que resulta em obras. Mas, só fazendo-se forma é que a obra acontece em sua irrepetível realidade; separada de seu autor e adquirindo vida própria, na sua indivisível unidade, abrindo-se à exigência e ao reconhecimento de seu valor singular e irrepetível. Formatividade é produção artística, feitura-invenção-acontecimento até a sua recepção pública. A experiência estética e a experiência concreta caminham de mãos dadas. O artista, ao criar, inventa leis e ritmos totalmente novos, por meio de uma livre escolha sugerida, tanto pela tradição cultural quanto pelo mundo físico, um acontecer cuja decodificação ocorre pela perseverança e dedicação do artista. Infere-se, pois, que o cerne da formatividade é a recorrência direta à experiência. É nesse sentido que ao longo do texto se evidenciará a visão receptiva, inventiva e produtiva, simultaneamente; o acontecer segue a inteireza própria da formação da obra de arte e da ideia de Obra-forma; a feitura-criação da arte e sua inseparabilidade.\",\"PeriodicalId\":55907,\"journal\":{\"name\":\"Griot-Revista de Filosofia\",\"volume\":\"8 1\",\"pages\":\"0\"},\"PeriodicalIF\":0.1000,\"publicationDate\":\"2023-10-31\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Griot-Revista de Filosofia\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.31977/grirfi.v23i3.3466\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"0\",\"JCRName\":\"PHILOSOPHY\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Griot-Revista de Filosofia","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.31977/grirfi.v23i3.3466","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"0","JCRName":"PHILOSOPHY","Score":null,"Total":0}
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