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Versão de Sérgio Abreu para Poco Adagio, de C.P.E. Bach: comparação e análise instrumental
O presente texto aborda a versão para violão solo de Sérgio Abreu do Poco adagio, da Sonata per il flauto traverso solo senzabasso, Wq 152 (H 562), de Carl Philipp Emanuel Bach (1714-1788), comparando-o com o original e analisando suas características instrumentais. Busca-se esclarecer as modificações, os procedimentos e as soluções instrumentais encontradas pelo arranjador. Abreu acrescenta linhas de baixos e acompanhamentos, modifica notas da melodia, reordena notas da melodia, modifica ritmos, substitui pausas por notas, reescreve trechos com polifonias implícitas e adiciona ornamentos. São analisados também recursos mecânicos referentes à realização prática de uma possível versão ao violão, como as digitações de melodias em uma mesma corda, o uso de cordas soltas para mudanças de posição, a utilização de dedos guias, dedos pivôs, aberturas e sobreposições inversas. A partir deste debate é possível apresentar os aspectos musicais e instrumentais do arranjo e as características envolvidas nas escolhas do arranjador.