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Organizações e Modelos de Homens: A Exclusão do Sujeito nas Teorias Administrativas
O objetivo desse artigo é fazer algumas considerações sobre a concepção de sujeito, para os estudos organizacionais, tendo em vista o avanço dos estudos sobre o tema nesse campo. Para isso, na primeira parte, abordamos os modelos de homem nas teorias administrativas - Econômico, Social, Administrativo, Organizacional, Funcional e Complexo– evidenciando como essas abstrações se distanciam de uma concepção de sujeito, para, na seção seguinte, recorrer à constructos da filosofia e da psicanálise lacaniana para esboça-la. Na terceira parte, abordamos o conceito de sujeito falta-a-ser lacaniano, apresentando o mesmo como um sujeito político, fundamental para a inserção de mudanças na sociedade, nos grupos e nas organizações. Na quarta parte, à guisa de conclusão, abordamos uma perplexidade: o sujeito político tem como motor a pulsão anarquista, que resulta de uma separação do corpo social, trazendo a difícil questão de como o impulso de mudança e transformação do sujeito é reconduzindo para o campo coletivo. Nessa operação, observamos a tendência dos sujeitos se reduzirem a indivíduos, integrando-se ao amor ideológico, rendendo-se à fantasia dos modelos de homem, que tende a excluir a noção de sujeito das teorias administrativas.