Layane Thainá Silva Juremeira, Lívia Bianchi Mantovan, Veridiana Pereira da Silva, Karina Dourado Leite, Laira Lúcia Damasceno de Oliveira
{"title":"急性阑尾炎:文献综述","authors":"Layane Thainá Silva Juremeira, Lívia Bianchi Mantovan, Veridiana Pereira da Silva, Karina Dourado Leite, Laira Lúcia Damasceno de Oliveira","doi":"10.24933/rep.v6i1.264","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"A apendicite aguda afeta cerca de 10% da população e é, portanto, uma das emergências cirúrgicas mais prevalentes em todo o mundo, representando um importante desafio para os sistemas de saúde. No entanto, a etiologia continua pouco compreendida e o diagnóstico permanece multifatorial. Apesar da disponibilidade de biomarcadores que auxiliam no diagnóstico, a baixa sensibilidade e especificidade limitam seu impacto clínico. O objetivo deste estudo foi avaliar e sintetizar os resultados obtidos a partir de um levantamento bibliográfico sobre essa patologia, onde foram verificadas informações sobre o diagnóstico e quais biomarcadores e tratamentos atuais estão disponíveis. Para isso, foram revisados diversos artigos científicos sobre o tema, demonstrando que, apesar da diversidade de exames e biomarcadores, o diagnóstico da apendicite aguda permanece complexo. A partir dos resultados analisados, foi verificado que nenhum marcador isolado ou outros testes podem identificar a doença com alta especificidade e sensibilidade, indicando a necessidade de mais estudos sobre a combinação desses marcadores para auxiliar no diagnóstico da apendicite aguda. Neste contexto, o tratamento da apendicite consiste na abordagem cirúrgica com apendicectomia aberta ou laparoscópica. No entanto, a antibioticoterapia pode ser o tratamento de escolha em pacientes com apendicite não complicada, demonstrando ser uma medida terapêutica eficaz pela redução das chances de complicações e nas licenças médicas, além da diminuição do uso de medicação para a dor.","PeriodicalId":21320,"journal":{"name":"Revista Ensaios Pioneiros","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-04-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"APENDICITE AGUDA: REVISÃO DE LITERATURA\",\"authors\":\"Layane Thainá Silva Juremeira, Lívia Bianchi Mantovan, Veridiana Pereira da Silva, Karina Dourado Leite, Laira Lúcia Damasceno de Oliveira\",\"doi\":\"10.24933/rep.v6i1.264\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"A apendicite aguda afeta cerca de 10% da população e é, portanto, uma das emergências cirúrgicas mais prevalentes em todo o mundo, representando um importante desafio para os sistemas de saúde. No entanto, a etiologia continua pouco compreendida e o diagnóstico permanece multifatorial. Apesar da disponibilidade de biomarcadores que auxiliam no diagnóstico, a baixa sensibilidade e especificidade limitam seu impacto clínico. O objetivo deste estudo foi avaliar e sintetizar os resultados obtidos a partir de um levantamento bibliográfico sobre essa patologia, onde foram verificadas informações sobre o diagnóstico e quais biomarcadores e tratamentos atuais estão disponíveis. Para isso, foram revisados diversos artigos científicos sobre o tema, demonstrando que, apesar da diversidade de exames e biomarcadores, o diagnóstico da apendicite aguda permanece complexo. A partir dos resultados analisados, foi verificado que nenhum marcador isolado ou outros testes podem identificar a doença com alta especificidade e sensibilidade, indicando a necessidade de mais estudos sobre a combinação desses marcadores para auxiliar no diagnóstico da apendicite aguda. Neste contexto, o tratamento da apendicite consiste na abordagem cirúrgica com apendicectomia aberta ou laparoscópica. No entanto, a antibioticoterapia pode ser o tratamento de escolha em pacientes com apendicite não complicada, demonstrando ser uma medida terapêutica eficaz pela redução das chances de complicações e nas licenças médicas, além da diminuição do uso de medicação para a dor.\",\"PeriodicalId\":21320,\"journal\":{\"name\":\"Revista Ensaios Pioneiros\",\"volume\":null,\"pages\":null},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2023-04-17\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Revista Ensaios Pioneiros\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.24933/rep.v6i1.264\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Ensaios Pioneiros","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.24933/rep.v6i1.264","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
A apendicite aguda afeta cerca de 10% da população e é, portanto, uma das emergências cirúrgicas mais prevalentes em todo o mundo, representando um importante desafio para os sistemas de saúde. No entanto, a etiologia continua pouco compreendida e o diagnóstico permanece multifatorial. Apesar da disponibilidade de biomarcadores que auxiliam no diagnóstico, a baixa sensibilidade e especificidade limitam seu impacto clínico. O objetivo deste estudo foi avaliar e sintetizar os resultados obtidos a partir de um levantamento bibliográfico sobre essa patologia, onde foram verificadas informações sobre o diagnóstico e quais biomarcadores e tratamentos atuais estão disponíveis. Para isso, foram revisados diversos artigos científicos sobre o tema, demonstrando que, apesar da diversidade de exames e biomarcadores, o diagnóstico da apendicite aguda permanece complexo. A partir dos resultados analisados, foi verificado que nenhum marcador isolado ou outros testes podem identificar a doença com alta especificidade e sensibilidade, indicando a necessidade de mais estudos sobre a combinação desses marcadores para auxiliar no diagnóstico da apendicite aguda. Neste contexto, o tratamento da apendicite consiste na abordagem cirúrgica com apendicectomia aberta ou laparoscópica. No entanto, a antibioticoterapia pode ser o tratamento de escolha em pacientes com apendicite não complicada, demonstrando ser uma medida terapêutica eficaz pela redução das chances de complicações e nas licenças médicas, além da diminuição do uso de medicação para a dor.