2018-2022 年巴西各首都脊髓灰质炎疫苗覆盖率

Lindracy Luara Bollis Caliari, Luan Felipe Machado Conceição, João Pedro Bastos Andrade, Thamires Souza Pires, Áurea Paste, Geser Mascarenhas de Barros, Caroline Castro Vieira
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Frente a isso, convém analisar as heterogeneidades regionais das capitais brasileiras no que concerne à cobertura vacinal contra a poliomielite entre os anos 2018 e 2022. Trata-se de estudo ecológico com dados extraídos do TABNET/DATASUS, coletados em junho/2023, referentes à cobertura vacinal dos imunizantes VIP nas capitais brasileiras no período de 2018-2022. Os dados foram tabulados no Excel, com cálculo de percentual de variação da cobertura vacinal no período estudado. Em análise comparativa do período, há uma redução de cerca de 12% na cobertura vacinal da poliomielite, que variou de 89,5% para 77,2%, solidificando o afastamento do índice de 95% recomendado pela OMS. De 2018 para 2019, anos pré-pandêmicos, observou-se decréscimo na taxa de cobertura na maioria das capitais brasileiras (18), com destaque para Fortaleza (-34,1%), Porto Velho (-26,6%) e Rio de Janeiro (-20,1%). 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摘要

国家免疫规划(PNI)中存在的脊髓灰质炎疫苗适用于两个月大的儿童,其时间表包括初始计划中的2或3剂疫苗(VIP)和2剂强化疫苗(VOP),证明这对避免巴西已经根除的脊髓灰质炎病毒的重新引入至关重要。与其相关性相矛盾的是,脊髓灰质炎疫苗覆盖率有下降的趋势,这可能与缺乏对疾病严重程度的记忆、COVID-19大流行期间的社会孤立以及缺乏大规模宣传运动有关。鉴于此,有必要分析2018年至2022年期间巴西首都脊髓灰质炎疫苗覆盖率的区域异质性。这是一项生态研究,数据来自TABNET/DATASUS,收集于2023年6月,涉及2018-2022年期间巴西首都VIP免疫接种覆盖率。数据以Excel表格形式编制,计算研究期间疫苗接种覆盖率的百分比变化。在这一时期的比较分析中,脊髓灰质炎疫苗覆盖率下降了约12%,从89.5%下降到77.2%,巩固了与世卫组织建议的95%比率的距离。从2018年至2019年,即大流行前几年,巴西大多数首都(18个)的覆盖率下降,特别是福塔莱萨(- 34.1%)、韦柳港(- 26.6%)和里约热内卢(- 20.1%)。面对2019年至2021年与大流行相关的数据,24个首都城市出现了下降,其中joao Pessoa(- 37.3%)、Boa Vista(- 35.6%)、萨尔瓦多(- 34.4%)和macapa(- 34.0%)最为突出。与这种模式相反,只有两个首都城市的覆盖率有所增加:florianopolis(+ 7.8)和goiania(+ 7.9)。2021年和2022年的数字比较表明,大流行后恢复了疫苗接种,18个首都城市的疫苗接种覆盖率增加,萨尔瓦多的重要性更高(+ 22.6%)。根据分析,证实了大流行前脊髓灰质炎疫苗覆盖率下降的趋势,2020年和2021年的社会隔离时期加强了这一趋势,特别是在接种率最低的北部和东北部地区。国家有责任采取积极行动,提高人们对疫苗重要性的认识,以使小儿麻痹症继续在巴西根除的疾病名单上。
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A COBERTURA VACINAL DA VACINA CONTRA A POLIOMIELITE ENTRE AS CAPITAIS BRASILEIRAS NO PERÍODO DE 2018-2022
A vacina contra a poliomielite, presente no Programa Nacional de Imunizações (PNI), é indicada para crianças a partir de dois meses, com cronograma que inclui 2 ou 3 doses no esquema inicial (VIP) e 2 reforços (VOP), provando-se essencial para evitar a reintrodução do poliovírus, já erradicado do Brasil. De forma paradoxal à sua relevância, há uma tendência de queda na cobertura vacinal da poliomielite, que possivelmente se relaciona com a ausência de memória da gravidade da doença, com o isolamento social durante a pandemia de COVID-19 e falta de divulgação em massa das campanhas. Frente a isso, convém analisar as heterogeneidades regionais das capitais brasileiras no que concerne à cobertura vacinal contra a poliomielite entre os anos 2018 e 2022. Trata-se de estudo ecológico com dados extraídos do TABNET/DATASUS, coletados em junho/2023, referentes à cobertura vacinal dos imunizantes VIP nas capitais brasileiras no período de 2018-2022. Os dados foram tabulados no Excel, com cálculo de percentual de variação da cobertura vacinal no período estudado. Em análise comparativa do período, há uma redução de cerca de 12% na cobertura vacinal da poliomielite, que variou de 89,5% para 77,2%, solidificando o afastamento do índice de 95% recomendado pela OMS. De 2018 para 2019, anos pré-pandêmicos, observou-se decréscimo na taxa de cobertura na maioria das capitais brasileiras (18), com destaque para Fortaleza (-34,1%), Porto Velho (-26,6%) e Rio de Janeiro (-20,1%). Ao confrontar dados relacionados à pandemia, de 2019 para 2021, nota-se redução em 24 capitais, com realce para João Pessoa (-37,3%), Boa Vista (-35,6%), Salvador (-34,4%) e Macapá (-34,0%). Em oposição a tal padrão, somente 2 capitais apresentaram acréscimos na cobertura: Florianópolis (+7,8) e Goiânia (+7,9). A comparação entre os números de 2021 e 2022 ilustram a retomada da vacinação no período pós-pandêmico, com aumento da cobertura vacinal em 18 capitais, com maior significância para Salvador (+22,6%). À luz da análise, confirma-se a tendência de queda da cobertura vacinal de poliomielite pré-pandemia, reforçado pelo período de isolamento social nos anos de 2020 e 2021, com destaque para as regiões Norte e Nordeste, que apresentaram os menores índices de vacinação. É responsabilidade do Estado adotar ações efusivas de conscientização sobre a importância da vacina para que a poliomielite continue na lista de doenças erradicadas no Brasil.
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