Isabelle de Oliveira Costa, Selma Alves Valente do Amaral Lopes, Laisa Liane Paineiras Domingos
{"title":"患有慢性非传染性疾病(CNCDs)的巴伊亚黑人妇女在科维德-19 大流行后的功能概况","authors":"Isabelle de Oliveira Costa, Selma Alves Valente do Amaral Lopes, Laisa Liane Paineiras Domingos","doi":"10.9771/cmbio.v22i3.57630","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Introdução: o presente trabalho relata resultados preliminares de investigação sobre as condições de saúde de mulheres negras baianas com doenças crônicas não transmissíveis (DCNTs) e que foram infectadas pelo novo coronavírus durante a pandemia de covid-19. Objetivo: realizar um mapeamento e investigar a funcionalidade de mulheres negras com DCNTs e a condição pós-covid-19, residentes no estado da Bahia. Metodologia: trata-se de um estudo transversal, realizado por meio de um inquérito divulgado e respondido através das redes sociais mais comuns. Foi proposto identificar os sintomas relacionados à dispneia, o grau de independência funcional e o estado funcional pós-covid-19, por meio de instrumentos específicos. Resultados: preliminarmente, 18 respostas foram analisadas. A maioria das mulheres negras que compuseram a amostra são cisgênero, têm o ensino médio completo e residem na cidade de Salvador, Bahia. As DCNTs mais prevalentes na amostra foram a hipertensão arterial sistêmica e o diabetes mellitus. Dentre as 18 mulheres negras entrevistadas, quatro não apresentaram sintomas de dispneia, enquanto nove apresentaram sintomas correspondentes ao grau I, mencionando falta de ar aos esforços extremos, como correr e subir escadas íngremes e cinco com sintomas correspondentes ao grau II, referindo falta de ar ao andar depressa ou em subidas leves. 16 mulheres negras foram classificadas pelo Índice de Barthel como independentes, enquanto duas foram classificadas com uma dependência leve, considerando as categorias relacionadas ao controle esfincteriano (da bexiga), à mobilidade em superfície plana e ao acesso à escada. Conclusão: apesar das evidências afirmarem que a incapacidade física e a redução da função pulmonar são comuns entre os sobreviventes da covid-19, nota-se a ausência de estudos voltados especificamente para a condição pós-covid-19 em mulheres negras, tanto nas limitações leves quanto nas mais severas, atrelada à presença ou à falta de comorbidades. ","PeriodicalId":21339,"journal":{"name":"Revista de Ciências Médicas e Biológicas","volume":"13 12","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-12-04","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"Perfil funcional de mulheres negras baianas com doenças crônicas não transmissíveis (DCNTs) após a pandemia da covid-19\",\"authors\":\"Isabelle de Oliveira Costa, Selma Alves Valente do Amaral Lopes, Laisa Liane Paineiras Domingos\",\"doi\":\"10.9771/cmbio.v22i3.57630\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"Introdução: o presente trabalho relata resultados preliminares de investigação sobre as condições de saúde de mulheres negras baianas com doenças crônicas não transmissíveis (DCNTs) e que foram infectadas pelo novo coronavírus durante a pandemia de covid-19. Objetivo: realizar um mapeamento e investigar a funcionalidade de mulheres negras com DCNTs e a condição pós-covid-19, residentes no estado da Bahia. Metodologia: trata-se de um estudo transversal, realizado por meio de um inquérito divulgado e respondido através das redes sociais mais comuns. Foi proposto identificar os sintomas relacionados à dispneia, o grau de independência funcional e o estado funcional pós-covid-19, por meio de instrumentos específicos. Resultados: preliminarmente, 18 respostas foram analisadas. A maioria das mulheres negras que compuseram a amostra são cisgênero, têm o ensino médio completo e residem na cidade de Salvador, Bahia. As DCNTs mais prevalentes na amostra foram a hipertensão arterial sistêmica e o diabetes mellitus. Dentre as 18 mulheres negras entrevistadas, quatro não apresentaram sintomas de dispneia, enquanto nove apresentaram sintomas correspondentes ao grau I, mencionando falta de ar aos esforços extremos, como correr e subir escadas íngremes e cinco com sintomas correspondentes ao grau II, referindo falta de ar ao andar depressa ou em subidas leves. 16 mulheres negras foram classificadas pelo Índice de Barthel como independentes, enquanto duas foram classificadas com uma dependência leve, considerando as categorias relacionadas ao controle esfincteriano (da bexiga), à mobilidade em superfície plana e ao acesso à escada. Conclusão: apesar das evidências afirmarem que a incapacidade física e a redução da função pulmonar são comuns entre os sobreviventes da covid-19, nota-se a ausência de estudos voltados especificamente para a condição pós-covid-19 em mulheres negras, tanto nas limitações leves quanto nas mais severas, atrelada à presença ou à falta de comorbidades. \",\"PeriodicalId\":21339,\"journal\":{\"name\":\"Revista de Ciências Médicas e Biológicas\",\"volume\":\"13 12\",\"pages\":\"\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2023-12-04\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Revista de Ciências Médicas e Biológicas\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.9771/cmbio.v22i3.57630\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista de Ciências Médicas e Biológicas","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.9771/cmbio.v22i3.57630","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
Perfil funcional de mulheres negras baianas com doenças crônicas não transmissíveis (DCNTs) após a pandemia da covid-19
Introdução: o presente trabalho relata resultados preliminares de investigação sobre as condições de saúde de mulheres negras baianas com doenças crônicas não transmissíveis (DCNTs) e que foram infectadas pelo novo coronavírus durante a pandemia de covid-19. Objetivo: realizar um mapeamento e investigar a funcionalidade de mulheres negras com DCNTs e a condição pós-covid-19, residentes no estado da Bahia. Metodologia: trata-se de um estudo transversal, realizado por meio de um inquérito divulgado e respondido através das redes sociais mais comuns. Foi proposto identificar os sintomas relacionados à dispneia, o grau de independência funcional e o estado funcional pós-covid-19, por meio de instrumentos específicos. Resultados: preliminarmente, 18 respostas foram analisadas. A maioria das mulheres negras que compuseram a amostra são cisgênero, têm o ensino médio completo e residem na cidade de Salvador, Bahia. As DCNTs mais prevalentes na amostra foram a hipertensão arterial sistêmica e o diabetes mellitus. Dentre as 18 mulheres negras entrevistadas, quatro não apresentaram sintomas de dispneia, enquanto nove apresentaram sintomas correspondentes ao grau I, mencionando falta de ar aos esforços extremos, como correr e subir escadas íngremes e cinco com sintomas correspondentes ao grau II, referindo falta de ar ao andar depressa ou em subidas leves. 16 mulheres negras foram classificadas pelo Índice de Barthel como independentes, enquanto duas foram classificadas com uma dependência leve, considerando as categorias relacionadas ao controle esfincteriano (da bexiga), à mobilidade em superfície plana e ao acesso à escada. Conclusão: apesar das evidências afirmarem que a incapacidade física e a redução da função pulmonar são comuns entre os sobreviventes da covid-19, nota-se a ausência de estudos voltados especificamente para a condição pós-covid-19 em mulheres negras, tanto nas limitações leves quanto nas mais severas, atrelada à presença ou à falta de comorbidades.