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A memória periférica e o processo de patrimonialização do Carimbó
O presente artigo aborda a dimensão da memória em torno do carimbó, colocada a serviço da autoidentificação das coletividades, e dos processos de resistência e perpetuação da manifestação, a despeito de instâncias que as invisibilizam pelas suas condições de origem, ou pelo espaço territorial a qual remetem. No séc. XX, o carimbó saltou de manifestação reprimida a uma popularização que desembocou em seu reconhecimento como Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil, fundamentado pelas vozes periféricas, compreendidas como contraponto do paradigma das desigualdades sociais.