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Interessado nas maneiras pelas quais codificaram os caminhos pretensamente invulgares da formação brasileira e discorreram sobre os impasses de seu ingresso pleno na modernidade, o artigo debruça-se sobre as proposições de Joaquim Nabuco, Silvio Romero, Nina Rodrigues e Euclides da Cunha, a par com as cogitações críticas de Manoel Bomfim. A primeira conjectura que move o trabalho é que, computadas as particularidades de cada obra e autor, suas ideias abrigam-se no interior de certa episteme que articula uma concepção historicista da modernidade com um enquadramento substancialista da experiência brasileira. Em segundo lugar, entendo que essa mesma forma de pensar alicerça-se nos horizontes de percepção de uma temporalidade abstrata e progressiva à luz da qual os alegados atributos distintivos do país e seu correspondente padrão de sociabilidade assumem acepções cronológicas que, de maneira irremediável, ratificam o diagnóstico do estatuto inconcluso da formação nacional e de sua posição tributária na modernidade.