教学工作的陌生感与校园暴力:界面

T. Guerra, Marcelo Goes Tomassini
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摘要

本文旨在以卡尔-马克思(1818-1883 年)的贡献为基础,讨论校园暴力这一社会现象。马克思认为,异化劳动是指工人与自己的劳动产品脱节,无法充分发挥自身潜能的状况。这些因素使我们有可能将校园暴力问题作为一种社会现象进行分析,它在学校空间和社会中具有特殊的动力,从不同层面阻碍了教学工作的实现。我们将从教师阿曼达-古热尔(Amanda Gurgel)在 2011 年发表的演讲和圣保罗州教师工会校园暴力观察站(Apeoesp)在 2019 年发布的一则新闻入手。疏远的劳资关系的一个特点是,由于不把自己看作一个自由和有意识的存在,人开始以同样的方式看待他人,即他的同胞。与劳动产品、劳动活动和自身的疏远关系同样适用于与他人的关系。我们相信,以阿道夫-桑切斯-巴斯克斯(1915-2011 年)提出的概念为基础的创造性实践,可以代表作为人性化过程的工作的实现,作为教学工作的疏远的替代。
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O estranhamento do trabalho docente e a violência escolar: interfaces
O objetivo deste artigo é discutir, a partir das contribuições trazidas por Karl Marx (1818-1883), o fenômeno social da violência escolar. De acordo com Marx, o trabalho alienado se refere à condição na qual os trabalhadores são desconectados do produto de seu próprio trabalho, tornando-se impedidos de realizar seu potencial humano pleno. Esses elementos possibilitam a análise da questão da violência escolar como um fenômeno social que possui dinâmicas particulares no espaço escolar e na sociedade, atuando, nas suas variadas dimensões, como um óbice à realização do trabalho docente. O ponto de partida será o discurso da professora Amanda Gurgel, em 2011, que se tornou popular pela força das redes sociais na época, e uma notícia de 2019 trazida pelo Observatório da Violência Escolar do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp). Uma característica das relações de trabalho estranhadas é que, ao não se ver como ser livre e consciente, o homem passa a enxergar o outro, o semelhante, na mesma medida. A mesma relação estranhada do produto do seu trabalho, da atividade do seu trabalho e consigo mesmo vale para a relação com o outro. Entendemos que a práxis criadora, a partir do conceito desenvolvido por Adolfo Sanchez Vásquez (1915-2011), pode representar a efetivação do trabalho como processo de humanização, sendo alternativa ao estranhamento do trabalho docente.
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