Maria José Pires Barros Cardozo, M. Colares, L. Sartori
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Este texto objetiva situar a estratégia de formação de competências socioemocionais como parte da educação do trabalhador produtivo para a sociedade contemporânea. Sistematizamos os elementos teóricos para interpretação do mundo do trabalho, considerando como categorias a reestruturação produtiva toyostista, a financeirização e suas consequências para ampliação do precariado (HARVEY, 1992; 2018; ASSAD, 2014; MÉSZÁROS, 2002; ALVES, 2007). Nossa metodologia consiste no estudo de documentos da OCDE e do Brasil (OCDE, 2014; 2015; 2017; 2022; BRASIL, 2018) para demonstrar que existe uma tentativa internacional de promover uma governança nas políticas educacionais de modo que institucionalizem o ensino de competências socioemocionais na escola. Ao cotejar documentos internacionais com a Base Nacional Curricular Comum do Ensino Médio (BNCCEM) e a legislação da reforma do Ensino Médio, concluímos que o Brasil tem se alinhado a esta perspectiva, ficando evidente uma tendência de formação escolar das capacidades de adaptação às situações adversas, responsabilização dos indivíduos quando estes não se encaixarem em vínculos empregatícios formais e o estímulo a empreender para buscar renda.