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Buscamos suporte na metodologia de Kozel (2009) e Lynch (1997) para a análise e interpretação dos mapas mentais. A intervenção a partir do diálogo, foi realizada com alunos da EJA, etapas do ensino fundamental, de uma escola municipal de Pelotas-RS. Como resultado, com base nos conceitos de paisagem e lugar, pode-se perceber que os alunos ao se familiarizarem com a elaboração dos mapas mentais, compartilharam saberes, conhecimentos e experiências, trazidos da sua cotidianidade. O trajeto casa-escola foi o foco de observação e registro para fins de representação. Na sequência, foi possível elaborar o mapa colaborativo/participativo de forma coletiva, notando-se a presença diversificada de simbologias e grafias que expressavam as vivências dos alunos. 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O mapa colaborativo como possibilidade para pensar a cidade: Perspectivas e contribuições dos sujeitos da EJA
Contexto: A Cartografia Escolar tem se mostrado uma importante metodologia no processo de ensino e aprendizagem. Nesse sentido, os mapas mentais compreendidos como uma linguagem, contribuem para a formação crítica dos alunos, possibilitando a leitura e análise espacial. Nessa perspectiva, a presente proposta teve como objetivo, investigar a partir do processo de ensino e aprendizagem em Geografia como a cartografia pode, por meio das diferentes formas de construção e representação do conhecimento geográfico, promover a desacomodação e a autonomia do educando da Educação de Jovens e Adultos (EJA). Metodologicamente, nos embasamos nas leituras com o foco na geografia escolar, a partir dos conceitos geográficos e na Teoria Histórico-Cultural de Vygotsky. Buscamos suporte na metodologia de Kozel (2009) e Lynch (1997) para a análise e interpretação dos mapas mentais. A intervenção a partir do diálogo, foi realizada com alunos da EJA, etapas do ensino fundamental, de uma escola municipal de Pelotas-RS. Como resultado, com base nos conceitos de paisagem e lugar, pode-se perceber que os alunos ao se familiarizarem com a elaboração dos mapas mentais, compartilharam saberes, conhecimentos e experiências, trazidos da sua cotidianidade. O trajeto casa-escola foi o foco de observação e registro para fins de representação. Na sequência, foi possível elaborar o mapa colaborativo/participativo de forma coletiva, notando-se a presença diversificada de simbologias e grafias que expressavam as vivências dos alunos. Destaca-se que a metodologia atribuída para a análise dos mapas mentais, articulado aos conceitos geográficos, possibilitou maior interação e autonomia do aluno no processo de ensino e aprendizagem.