Gabriel Furlan, Izabel Corrêa Boock de Garcia, Luciana Carvalho Crema
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Relacionamos estas informações com o PAN e SALVE, e aplicamos questionário aos pesquisadores para contribuições ao Sisbio. Registramos aumento das solicitações, que acompanha a tendência geral do sistema, posterior à publicação do PAN e da Lista Nacional, sendo 25% delas relacionadas a esses instrumentos e que 20% dos relatórios dispõem de informações sobre manejo e ameaças. Dos 989 registros de ocorrência do Sisbio, 71 são coincidentes com o SALVE, especialmente no Pampa e Mata Atlântica (77,5%). Nas respostas dos pesquisadores foram relatadas dificuldades no registro de informações sobre ocorrência, número de caracteres nos relatórios, instabilidades no sistema e cobranças anuais. 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Uso do Sisbio para Sistematização de Informações sobre as Espécies de Peixes Rivulídeos Ameaçadas de Extinção
São 319 espécies de peixes da família Rivulidae válidas no Brasil e 130 delas constam na Lista Nacional de Espécies Ameaçadas. O ICMBio realiza políticas públicas para conservação dessas espécies por meio do Plano de Ação Nacional para a Conservação de Peixes Rivulídeos Ameaçados de Extinção. Além disso, conta com sistemas de apoio: o SALVE, para avaliação do risco de extinção das espécies e o Sisbio, para autorizações de atividades com finalidade científica, cujos dados dos relatórios anuais podem contribuir com informações para o planejamento e desenvolvimento de ações de conservação. Para avaliar a potencialidade do Sisbio na gestão do conhecimento para conservação dos rivulídeos, foram analisados dados de 66 solicitações e 75 relatórios no sistema, entre 2007 e 2022. Relacionamos estas informações com o PAN e SALVE, e aplicamos questionário aos pesquisadores para contribuições ao Sisbio. Registramos aumento das solicitações, que acompanha a tendência geral do sistema, posterior à publicação do PAN e da Lista Nacional, sendo 25% delas relacionadas a esses instrumentos e que 20% dos relatórios dispõem de informações sobre manejo e ameaças. Dos 989 registros de ocorrência do Sisbio, 71 são coincidentes com o SALVE, especialmente no Pampa e Mata Atlântica (77,5%). Nas respostas dos pesquisadores foram relatadas dificuldades no registro de informações sobre ocorrência, número de caracteres nos relatórios, instabilidades no sistema e cobranças anuais. São necessários ajustes no Sisbio e aproximação com pesquisadores para aprimorar o gerenciamento das informações sobre a biodiversidade brasileira e sua aplicação em ações de conservação das espécies.