J. Ponzetto, Luciana Hitomi Hayashi Martin, Mariana Bissoli de Moraes, Carla Natacha Marcolino Polaz
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O objetivo deste trabalho foi analisar a transição 2010/2019 e validar, no ano de 2019, as classificações de mapeamento do uso e ocupação de solo nas áreas relevantes para a conservação da biota aquática ameaçada da bacia do rio Paraíba do Sul. Foram encontradas 12 classes nas áreas estratégicas, de um total de 18 possibilidades para a região. Para análise de transição, as categorias com maior abrangência foram: persistência negativa e persistência positiva, indicando que a maior parte das áreas estratégicas do Plano permaneceu em categorias antropizadas. Os resultados evidenciam os desafios existentes na recuperação de áreas vegetadas, que desempenham papel crucial na preservação dos mananciais e cursos d’água da bacia. 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Transições de Uso e Ocupação do Solo nas Áreas Estratégicas do PAN Paraíba do Sul após uma Década de Esforços Conservacionistas
O Plano de Ação Nacional para Conservação das Espécies Aquáticas da Bacia do Rio Paraíba do Sul é uma política pública que visa reduzir as ameaças sobre as espécies-alvo da Lista Nacional Oficial de Espécies da Fauna Ameaçadas de Extinção. O PAN Paraíba do Sul abrange os estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, e contempla 14 espécies aquáticas ameaçadas de extinção. Uma ferramenta muito eficiente que vem sendo utilizada para análises conservacionistas é o sensoriamento remoto, que contribui para o planejamento ambiental, diminuição de custos e tempo na obtenção de dados sobre aspectos envolvidos na conservação das espécies e seus habitat. O objetivo deste trabalho foi analisar a transição 2010/2019 e validar, no ano de 2019, as classificações de mapeamento do uso e ocupação de solo nas áreas relevantes para a conservação da biota aquática ameaçada da bacia do rio Paraíba do Sul. Foram encontradas 12 classes nas áreas estratégicas, de um total de 18 possibilidades para a região. Para análise de transição, as categorias com maior abrangência foram: persistência negativa e persistência positiva, indicando que a maior parte das áreas estratégicas do Plano permaneceu em categorias antropizadas. Os resultados evidenciam os desafios existentes na recuperação de áreas vegetadas, que desempenham papel crucial na preservação dos mananciais e cursos d’água da bacia. E ressaltam as limitações no desenvolvimento de medidas efetivas para a conservação, principalmente em regiões com alta ocupação humana, destacando a necessidade de se estabelecer novas estratégias para o próximo ciclo do Plano.