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Trata-se de uma revisão integrativa da literatura utilizando os descritores “Physical- Therapy- Specialty”, “Muskuloeskeletal Manipulations” e “Headache” e realizada nas bases de dados MEDLINE/ PubMed, SciELO, PEDro, LILACS e Google Acadêmico. Foram incluídos artigos em inglês e português de ensaios clínicos randomizados e publicados de 2014 a 2020. Foram excluídos artigos de pesquisa básica, revisões sistemáticas e fora do tópico abordado. Foram incluídos 16 estudos com um total de 923 indivíduos com cefaleia primária e secundária. Dentre os estudos, houve uma grande variabilidade de técnicas e protocolos de terapia manual encontradas como por exemplo terapias manipulativas, mobilizações, massagens, técnicas de tecidos moles, compressão isquêmica. Os resultados mostraram melhora significativa nos grupos experimentais quanto à diminuição da intensidade, da frequência da dor e qualidade de vida, não excluindo a possibilidade de uma melhora, mesmo que menor, nos grupos controles. Conclui-se que a terapia manual, em suas diferentes vertentes, é uma excelente abordagem no manejo das características da dor e na melhora da funcionalidade para os indivíduos com cefaleia. 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Efeitos da terapia manual no tratamento de portadores de cefaleia: uma revisão integrativa
A cefaleia é caracterizada como a presença de dor em qualquer região craniana, facial ou craniofacial. É um dos maiores incômodos em boa parte da população e é a condição neurológica de maior prevalência na prática médica. São divididas em cefaleias primárias, nas quais a dor de cabeça é o problema de base e secundárias, que são decorrentes de alguma patologia. Dentre as modalidades terapêuticas, há o tratamento medicamentoso e o não medicamentoso. Nesta, a terapia manual tem o objetivo de reduzir a dor por meio da utilização das mãos. Avaliar os efeitos benéficos das técnicas de terapia manual nas características da dor (intensidade e frequência) e na qualidade de vida dos portadores de cefaleia primária e secundária. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura utilizando os descritores “Physical- Therapy- Specialty”, “Muskuloeskeletal Manipulations” e “Headache” e realizada nas bases de dados MEDLINE/ PubMed, SciELO, PEDro, LILACS e Google Acadêmico. Foram incluídos artigos em inglês e português de ensaios clínicos randomizados e publicados de 2014 a 2020. Foram excluídos artigos de pesquisa básica, revisões sistemáticas e fora do tópico abordado. Foram incluídos 16 estudos com um total de 923 indivíduos com cefaleia primária e secundária. Dentre os estudos, houve uma grande variabilidade de técnicas e protocolos de terapia manual encontradas como por exemplo terapias manipulativas, mobilizações, massagens, técnicas de tecidos moles, compressão isquêmica. Os resultados mostraram melhora significativa nos grupos experimentais quanto à diminuição da intensidade, da frequência da dor e qualidade de vida, não excluindo a possibilidade de uma melhora, mesmo que menor, nos grupos controles. Conclui-se que a terapia manual, em suas diferentes vertentes, é uma excelente abordagem no manejo das características da dor e na melhora da funcionalidade para os indivíduos com cefaleia. Ademais, torna-se necessária uma melhor padronização metodológica dos trabalhos nesta área em decorrência da subjetividade da dor, a fim de evidenciar essas melhorias de forma mais eficiente e eficaz.