Diogo Mota, Maria Vasconcelos, A. Moreira, Luís Delgado, Jorge Palmares, Diana Silva
{"title":"眼部过敏:从临床方法到治疗","authors":"Diogo Mota, Maria Vasconcelos, A. Moreira, Luís Delgado, Jorge Palmares, Diana Silva","doi":"10.32932/rpia.2024.03.132","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"A alergia ocular engloba um espetro de patologias mediadas por mecanismos de hipersensibilidade imunológica e que afetam a superfície ocular. Os sintomas e sinais oculares como o prurido ou hiperemia conjuntival são muitas vezes subvalorizados e subtratados apesar do seu impacto na qualidade de vida. As diferentes entidades englobadas na alergia ocular distinguem-se pelo seu mecanismo fisiopatológico e apresentação clínica. Para o seu diagnóstico, a história clínica e o exame objetivo são fundamentais, com eventual comprovação da existência de sensibilização a alergénios, recorrendo a testes in vivo e/ou in vitro ou através de provas de provocação. O tratamento deve ser guiado pela gravidade clínica, inclui medidas não farmacológicas e farmacológicas e, em casos selecionados, imunoterapia com alergénios. O presente artigo pretende perspetivar a atual abordagem multidisciplinar do doente com alergia ocular na prática clínica, no que concerne à sua fisiopatologia, classificação, diagnóstico e opções terapêuticas.","PeriodicalId":21399,"journal":{"name":"Revista Portuguesa de Imunoalergologia","volume":"42 12","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2024-03-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"Alergia ocular: Da abordagem clínica ao tratamento\",\"authors\":\"Diogo Mota, Maria Vasconcelos, A. Moreira, Luís Delgado, Jorge Palmares, Diana Silva\",\"doi\":\"10.32932/rpia.2024.03.132\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"A alergia ocular engloba um espetro de patologias mediadas por mecanismos de hipersensibilidade imunológica e que afetam a superfície ocular. Os sintomas e sinais oculares como o prurido ou hiperemia conjuntival são muitas vezes subvalorizados e subtratados apesar do seu impacto na qualidade de vida. As diferentes entidades englobadas na alergia ocular distinguem-se pelo seu mecanismo fisiopatológico e apresentação clínica. Para o seu diagnóstico, a história clínica e o exame objetivo são fundamentais, com eventual comprovação da existência de sensibilização a alergénios, recorrendo a testes in vivo e/ou in vitro ou através de provas de provocação. O tratamento deve ser guiado pela gravidade clínica, inclui medidas não farmacológicas e farmacológicas e, em casos selecionados, imunoterapia com alergénios. O presente artigo pretende perspetivar a atual abordagem multidisciplinar do doente com alergia ocular na prática clínica, no que concerne à sua fisiopatologia, classificação, diagnóstico e opções terapêuticas.\",\"PeriodicalId\":21399,\"journal\":{\"name\":\"Revista Portuguesa de Imunoalergologia\",\"volume\":\"42 12\",\"pages\":\"\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2024-03-31\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Revista Portuguesa de Imunoalergologia\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.32932/rpia.2024.03.132\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"Q4\",\"JCRName\":\"Medicine\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Portuguesa de Imunoalergologia","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.32932/rpia.2024.03.132","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"Q4","JCRName":"Medicine","Score":null,"Total":0}
Alergia ocular: Da abordagem clínica ao tratamento
A alergia ocular engloba um espetro de patologias mediadas por mecanismos de hipersensibilidade imunológica e que afetam a superfície ocular. Os sintomas e sinais oculares como o prurido ou hiperemia conjuntival são muitas vezes subvalorizados e subtratados apesar do seu impacto na qualidade de vida. As diferentes entidades englobadas na alergia ocular distinguem-se pelo seu mecanismo fisiopatológico e apresentação clínica. Para o seu diagnóstico, a história clínica e o exame objetivo são fundamentais, com eventual comprovação da existência de sensibilização a alergénios, recorrendo a testes in vivo e/ou in vitro ou através de provas de provocação. O tratamento deve ser guiado pela gravidade clínica, inclui medidas não farmacológicas e farmacológicas e, em casos selecionados, imunoterapia com alergénios. O presente artigo pretende perspetivar a atual abordagem multidisciplinar do doente com alergia ocular na prática clínica, no que concerne à sua fisiopatologia, classificação, diagnóstico e opções terapêuticas.