Pub Date : 2024-06-11DOI: 10.32932/rpia.2024.06.136
Graça Loureiro
{"title":"Rinite e rinossinusite: Enfoque da Reunião da Primavera 2024","authors":"Graça Loureiro","doi":"10.32932/rpia.2024.06.136","DOIUrl":"https://doi.org/10.32932/rpia.2024.06.136","url":null,"abstract":"","PeriodicalId":21399,"journal":{"name":"Revista Portuguesa de Imunoalergologia","volume":"68 18","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-06-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"141358274","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2024-06-11DOI: 10.32932/rpia.2024.06.138
J. Vieira, Sofia Ferreira, É. Mendonça, Susana Oliveira, Filipa Sousa, Rita Câmara
Fundamentos: As imunodeficiências primárias (IDP) manifestam-se por suscetibilidade aumentada a doenças infeciosas e estão associadas a elevada morbimortalidade. A COVID-19 tem apresentação clínica variável, com impacto imprevisível nos doentes imunocomprometidos. Conhecer a resposta à vacinação desta população poderá ser importante para adequar medidas no futuro. Objetivos: Analisar a resposta imunológica à vacinação contra a COVID-19 em doentes com IDP. Métodos: Estudo prospetivo de uma população de doentes com IDP, seguidos numa unidade de Imunoalergologia, vacinados contra a COVID-19. Consulta dos processos clínicos para colheita de dados demográficos, clínicos e laboratoriais. Determinação de imunoglobulina G (IgG) total e IgG SARS-CoV-2 antes da vacinação e doseamentos seriados de IgG anti-spike após vacinação. Resultados: Incluídos 20 doentes, 55% do sexo feminino, com idade média 36,8±13,1 anos, 60% com imunodeficiência comum variável (IDCV), 30% deficiência seletiva de anticorpos e 10% agamaglobulinemia ligada ao X (ALX). Nos doentes com IDCV, a contagem basal de células CD19 mediana foi 180 células/µL (IIQ, 60;372). Realizavam terapêutica de substituição com gamaglobulina subcutânea 12 doentes com IDCV/ALX. A serologia pré-vacinal foi negativa em todos os doentes, a IgG total mediana foi 419 mg/dL (IIQ, 238;896) e a IgG anti-spike após esquema vacinal primário foi apositiva em 75% [mediana 796 AU/mL (IIQ, 107;3772)]. Na subpopulação com IDCV: a IgG anti-spike foi positiva em 67% após esquema vacinal primário, 75% antes da dose de reforço e 100% após reforço. Níveis mais baixos de células CD19 correlacionaram-se com valores inferiores de IgG anti-spike (95% IC=0,117-0,898; p=0,023). Nenhum doente reportou reações adversas significativas à vacinação. Conclusões: A vacinação contra a COVID-19 apresentou boa resposta e segurança nos doentes com IDP. Na subpopulação com IDCV, formas mais graves com contagens reduzidas de células CD19 apresentaram títulos mais baixos de anticorpos após vacinação. A dose de reforço potenciou a resposta imune, sugerindo a necessidade de inoculações adicionais para conferir proteção sustentada contra a COVID-19.
{"title":"Avaliação da resposta humoral de doentes com imunodeficiência primária à vacinação com vacinas de mRNA","authors":"J. Vieira, Sofia Ferreira, É. Mendonça, Susana Oliveira, Filipa Sousa, Rita Câmara","doi":"10.32932/rpia.2024.06.138","DOIUrl":"https://doi.org/10.32932/rpia.2024.06.138","url":null,"abstract":"Fundamentos: As imunodeficiências primárias (IDP) manifestam-se por suscetibilidade aumentada a doenças infeciosas e estão associadas a elevada morbimortalidade. A COVID-19 tem apresentação clínica variável, com impacto imprevisível nos doentes imunocomprometidos. Conhecer a resposta à vacinação desta população poderá ser importante para adequar medidas no futuro. Objetivos: Analisar a resposta imunológica à vacinação contra a COVID-19 em doentes com IDP. Métodos: Estudo prospetivo de uma população de doentes com IDP, seguidos numa unidade de Imunoalergologia, vacinados contra a COVID-19. Consulta dos processos clínicos para colheita de dados demográficos, clínicos e laboratoriais. Determinação de imunoglobulina G (IgG) total e IgG SARS-CoV-2 antes da vacinação e doseamentos seriados de IgG anti-spike após vacinação. Resultados: Incluídos 20 doentes, 55% do sexo feminino, com idade média 36,8±13,1 anos, 60% com imunodeficiência comum variável (IDCV), 30% deficiência seletiva de anticorpos e 10% agamaglobulinemia ligada ao X (ALX). Nos doentes com IDCV, a contagem basal de células CD19 mediana foi 180 células/µL (IIQ, 60;372). Realizavam terapêutica de substituição com gamaglobulina subcutânea 12 doentes com IDCV/ALX. A serologia pré-vacinal foi negativa em todos os doentes, a IgG total mediana foi 419 mg/dL (IIQ, 238;896) e a IgG anti-spike após esquema vacinal primário foi apositiva em 75% [mediana 796 AU/mL (IIQ, 107;3772)]. Na subpopulação com IDCV: a IgG anti-spike foi positiva em 67% após esquema vacinal primário, 75% antes da dose de reforço e 100% após reforço. Níveis mais baixos de células CD19 correlacionaram-se com valores inferiores de IgG anti-spike (95% IC=0,117-0,898; p=0,023). Nenhum doente reportou reações adversas significativas à vacinação. Conclusões: A vacinação contra a COVID-19 apresentou boa resposta e segurança nos doentes com IDP. Na subpopulação com IDCV, formas mais graves com contagens reduzidas de células CD19 apresentaram títulos mais baixos de anticorpos após vacinação. A dose de reforço potenciou a resposta imune, sugerindo a necessidade de inoculações adicionais para conferir proteção sustentada contra a COVID-19.","PeriodicalId":21399,"journal":{"name":"Revista Portuguesa de Imunoalergologia","volume":"45 12","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-06-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"141358749","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2024-03-31DOI: 10.32932/rpia.2024.03.135
Daniela Abreu
{"title":"Estágio no Serviço de Alergologia de Adulto do Hospital Wythenshawe, Universidade de Manchester","authors":"Daniela Abreu","doi":"10.32932/rpia.2024.03.135","DOIUrl":"https://doi.org/10.32932/rpia.2024.03.135","url":null,"abstract":"","PeriodicalId":21399,"journal":{"name":"Revista Portuguesa de Imunoalergologia","volume":"11 2","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-03-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"140359750","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2024-03-31DOI: 10.32932/rpia.2024.03.133
Ana Pinhal, Afonso Caires, José Plácido, E. Castro
Introdução: A situação epidemiológica associada à infeção por SARS-CoV-2 modificou, desde o início, a prestação de cuidados de saúde em Portugal. Nesse sentido, visamos caracterizar os internamentos por asma num hospital terciário em contexto de pandemia Covid-19. Métodos: Análise retrospetiva dos processos clínicos dos doentes internados por asma num hospital universitário, durante 12 meses de pandemia (março 2020 a fevereiro 2021), comparativamente ao período homólogo pré-pandemia (março 2019 a fevereiro 2020). Foram utilizados os códigos ICD10 associados a “asma” atribuídos ao diagnóstico principal para identificar os doentes internados. Resultados: Globalmente observaram-se 56 internamentos, correspondentes a 53 doentes, 81,1% do sexo feminino, com uma média de idades de 47,3 anos [±20,8 anos; 8-93 anos]. Foram excluídos 10 doentes da análise, 2 por falta de informação e 8 porque o motivo de internamento não foi exacerbação de asma. No período de pandemia analisado observaram-se 17 internamentos e no período pré-pandemia 39, verificando-se uma redução significativa dos internamentos por asma (30,4% vs 69,6%, p < 0,001). Quando comparamos as principais características dos dois grupos (pandemia vs pré-pandemia), não se verificaram diferenças estatisticamente significativas, nomeadamente em termos de idade (47,1 vs 47,3 anos, p=0,972), sexo (82,4% vs 79,5% feminino, p=1,0), atopia (50,0% vs 64,5%, p=0,366), tempo de internamento (5,82 dias vs 5,67 dias, p=0,9), terapêutica prévia ao internamento (37,5% vs 30,8% exclusivamente SABA/LABA, p=0,754) ou à data da alta (p=0,842). Também não se observaram diferenças relativamente ao motivo de exacerbação da asma (p=0,452). Em ambos os grupos, o principal motivo foi a ocorrência de infeção respiratória, mas em nenhum dos casos foi identificada como infeção por SARS-CoV-2. Conclusões: Verificou-se uma diminuição do número de internamentos por asma nos primeiros 12 meses de pandemia, em comparação com o período homólogo prévio. Contudo, não se observaram diferenças estatisticamente significativas entre as principais características dos doentes internados por asma nestes dois períodos.
{"title":"Caracterização dos internamentos por asma num hospital terciário em contexto de pandemia COVID-19","authors":"Ana Pinhal, Afonso Caires, José Plácido, E. Castro","doi":"10.32932/rpia.2024.03.133","DOIUrl":"https://doi.org/10.32932/rpia.2024.03.133","url":null,"abstract":"Introdução: A situação epidemiológica associada à infeção por SARS-CoV-2 modificou, desde o início, a prestação de cuidados de saúde em Portugal. Nesse sentido, visamos caracterizar os internamentos por asma num hospital terciário em contexto de pandemia Covid-19. Métodos: Análise retrospetiva dos processos clínicos dos doentes internados por asma num hospital universitário, durante 12 meses de pandemia (março 2020 a fevereiro 2021), comparativamente ao período homólogo pré-pandemia (março 2019 a fevereiro 2020). Foram utilizados os códigos ICD10 associados a “asma” atribuídos ao diagnóstico principal para identificar os doentes internados. Resultados: Globalmente observaram-se 56 internamentos, correspondentes a 53 doentes, 81,1% do sexo feminino, com uma média de idades de 47,3 anos [±20,8 anos; 8-93 anos]. Foram excluídos 10 doentes da análise, 2 por falta de informação e 8 porque o motivo de internamento não foi exacerbação de asma. No período de pandemia analisado observaram-se 17 internamentos e no período pré-pandemia 39, verificando-se uma redução significativa dos internamentos por asma (30,4% vs 69,6%, p < 0,001). Quando comparamos as principais características dos dois grupos (pandemia vs pré-pandemia), não se verificaram diferenças estatisticamente significativas, nomeadamente em termos de idade (47,1 vs 47,3 anos, p=0,972), sexo (82,4% vs 79,5% feminino, p=1,0), atopia (50,0% vs 64,5%, p=0,366), tempo de internamento (5,82 dias vs 5,67 dias, p=0,9), terapêutica prévia ao internamento (37,5% vs 30,8% exclusivamente SABA/LABA, p=0,754) ou à data da alta (p=0,842). Também não se observaram diferenças relativamente ao motivo de exacerbação da asma (p=0,452). Em ambos os grupos, o principal motivo foi a ocorrência de infeção respiratória, mas em nenhum dos casos foi identificada como infeção por SARS-CoV-2. Conclusões: Verificou-se uma diminuição do número de internamentos por asma nos primeiros 12 meses de pandemia, em comparação com o período homólogo prévio. Contudo, não se observaram diferenças estatisticamente significativas entre as principais características dos doentes internados por asma nestes dois períodos.","PeriodicalId":21399,"journal":{"name":"Revista Portuguesa de Imunoalergologia","volume":"12 12","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-03-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"140359959","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2024-03-31DOI: 10.32932/rpia.2024.03.132
Diogo Mota, Maria Vasconcelos, A. Moreira, Luís Delgado, Jorge Palmares, Diana Silva
A alergia ocular engloba um espetro de patologias mediadas por mecanismos de hipersensibilidade imunológica e que afetam a superfície ocular. Os sintomas e sinais oculares como o prurido ou hiperemia conjuntival são muitas vezes subvalorizados e subtratados apesar do seu impacto na qualidade de vida. As diferentes entidades englobadas na alergia ocular distinguem-se pelo seu mecanismo fisiopatológico e apresentação clínica. Para o seu diagnóstico, a história clínica e o exame objetivo são fundamentais, com eventual comprovação da existência de sensibilização a alergénios, recorrendo a testes in vivo e/ou in vitro ou através de provas de provocação. O tratamento deve ser guiado pela gravidade clínica, inclui medidas não farmacológicas e farmacológicas e, em casos selecionados, imunoterapia com alergénios. O presente artigo pretende perspetivar a atual abordagem multidisciplinar do doente com alergia ocular na prática clínica, no que concerne à sua fisiopatologia, classificação, diagnóstico e opções terapêuticas.
{"title":"Alergia ocular: Da abordagem clínica ao tratamento","authors":"Diogo Mota, Maria Vasconcelos, A. Moreira, Luís Delgado, Jorge Palmares, Diana Silva","doi":"10.32932/rpia.2024.03.132","DOIUrl":"https://doi.org/10.32932/rpia.2024.03.132","url":null,"abstract":"A alergia ocular engloba um espetro de patologias mediadas por mecanismos de hipersensibilidade imunológica e que afetam a superfície ocular. Os sintomas e sinais oculares como o prurido ou hiperemia conjuntival são muitas vezes subvalorizados e subtratados apesar do seu impacto na qualidade de vida. As diferentes entidades englobadas na alergia ocular distinguem-se pelo seu mecanismo fisiopatológico e apresentação clínica. Para o seu diagnóstico, a história clínica e o exame objetivo são fundamentais, com eventual comprovação da existência de sensibilização a alergénios, recorrendo a testes in vivo e/ou in vitro ou através de provas de provocação. O tratamento deve ser guiado pela gravidade clínica, inclui medidas não farmacológicas e farmacológicas e, em casos selecionados, imunoterapia com alergénios. O presente artigo pretende perspetivar a atual abordagem multidisciplinar do doente com alergia ocular na prática clínica, no que concerne à sua fisiopatologia, classificação, diagnóstico e opções terapêuticas.","PeriodicalId":21399,"journal":{"name":"Revista Portuguesa de Imunoalergologia","volume":"42 12","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-03-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"140357772","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2024-03-31DOI: 10.32932/rpia.2024.03.131
Cristina Lopes
{"title":"Interdisciplinaridade em imunoalergologia","authors":"Cristina Lopes","doi":"10.32932/rpia.2024.03.131","DOIUrl":"https://doi.org/10.32932/rpia.2024.03.131","url":null,"abstract":"","PeriodicalId":21399,"journal":{"name":"Revista Portuguesa de Imunoalergologia","volume":"40 38","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-03-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"140357805","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2024-03-31DOI: 10.32932/rpia.2024.03.134
Isabel Rezende, Joana Gouveia, Leonor Cunha, B. Bartolomé, H. Falcão
A alergia ao coco mediada por IgE é rara, existindo descritos casos na literatura de reações anafiláticas e não anafiláticas, sendo as segundas mais prevalentes. Descrição do caso: doente com alergia ao coco em idade adulta, diagnóstico com prova de provocação ao coco positiva e estudo molecular através de SDS-PAGE immunoblotting, no qual se detetaram proteínas fixadoras de IgE. Tendo em conta a sua massa molecular, admite-se que sejam as globulinas 7S e 11S do coco. Conclusões: As globulinas 7S e 11S são proteínas de armazenamento do coco, provavelmente associadas a reações alérgicas graves, que os autores defendem serem as responsáveis no caso descrito. Apesar de a alergia ao coco ser rara, a utilização generalizada deste ingrediente em diferentes tipos de produtos (alimentares e cosméticos) faz com que seja uma entidade a ser tida em conta.
{"title":"Alergia alimentar ao coco","authors":"Isabel Rezende, Joana Gouveia, Leonor Cunha, B. Bartolomé, H. Falcão","doi":"10.32932/rpia.2024.03.134","DOIUrl":"https://doi.org/10.32932/rpia.2024.03.134","url":null,"abstract":"A alergia ao coco mediada por IgE é rara, existindo descritos casos na literatura de reações anafiláticas e não anafiláticas, sendo as segundas mais prevalentes. Descrição do caso: doente com alergia ao coco em idade adulta, diagnóstico com prova de provocação ao coco positiva e estudo molecular através de SDS-PAGE immunoblotting, no qual se detetaram proteínas fixadoras de IgE. Tendo em conta a sua massa molecular, admite-se que sejam as globulinas 7S e 11S do coco. Conclusões: As globulinas 7S e 11S são proteínas de armazenamento do coco, provavelmente associadas a reações alérgicas graves, que os autores defendem serem as responsáveis no caso descrito. Apesar de a alergia ao coco ser rara, a utilização generalizada deste ingrediente em diferentes tipos de produtos (alimentares e cosméticos) faz com que seja uma entidade a ser tida em conta.","PeriodicalId":21399,"journal":{"name":"Revista Portuguesa de Imunoalergologia","volume":"26 4","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-03-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"140359031","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-12-31DOI: 10.32932/rpia.2023.12.123
D. Silva
{"title":"Comunicação científica e o futuro da publicação: Desafios e oportunidades","authors":"D. Silva","doi":"10.32932/rpia.2023.12.123","DOIUrl":"https://doi.org/10.32932/rpia.2023.12.123","url":null,"abstract":"","PeriodicalId":21399,"journal":{"name":"Revista Portuguesa de Imunoalergologia","volume":"103 34","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-12-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139133545","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-12-31DOI: 10.32932/rpia.2023.12.124
D. Faria, P. Speridião
Fundamentos: Alergia às proteínas do leite de vaca (APLV) é mais prevalente nos primeiros anos de vida e o único tratamento é a dieta de exclusão do leite de vaca. Objetivo: Realizar estudo de revisão sobre a ingestão alimentar e o estado nutricional de crianças com dieta de exclusão de leite de vaca e derivados e seus potenciais riscos nutricionais. Material e Método: Revisão apoiada na recomendação PRISMA, utilizando-se as bases de dados PubMed, LILACS e SciELO, em busca de artigos originais conduzidos com crianças menores de 5 anos de idade em dieta de exclusão de leite de vaca e derivados. Resultados: Foram identificados 441 artigos, dos quais 18 foram incluídos no estudo. Observou-se que crianças em dieta de exclusão das proteínas de leite de vaca quando comparadas com grupo controle podem apresentar menor ingestão de macro e micronutrientes, menor média de escores-z de estatura para idade, peso para idade, peso para estatura e IMC para idade, bem como apresentar sobrepeso e obesidade, além de distúrbios alimentares. Conclusão: Durante o manejo da APLV é essencial o acompanhamento por médico e nutricionista, a fim de garantir o crescimento e desenvolvimento adequados.
{"title":"Ingestão alimentar e estado nutricional de crianças com dieta de exclusão de leite de vaca: Um estudo de revisão","authors":"D. Faria, P. Speridião","doi":"10.32932/rpia.2023.12.124","DOIUrl":"https://doi.org/10.32932/rpia.2023.12.124","url":null,"abstract":"Fundamentos: Alergia às proteínas do leite de vaca (APLV) é mais prevalente nos primeiros anos de vida e o único tratamento é a dieta de exclusão do leite de vaca. Objetivo: Realizar estudo de revisão sobre a ingestão alimentar e o estado nutricional de crianças com dieta de exclusão de leite de vaca e derivados e seus potenciais riscos nutricionais. Material e Método: Revisão apoiada na recomendação PRISMA, utilizando-se as bases de dados PubMed, LILACS e SciELO, em busca de artigos originais conduzidos com crianças menores de 5 anos de idade em dieta de exclusão de leite de vaca e derivados. Resultados: Foram identificados 441 artigos, dos quais 18 foram incluídos no estudo. Observou-se que crianças em dieta de exclusão das proteínas de leite de vaca quando comparadas com grupo controle podem apresentar menor ingestão de macro e micronutrientes, menor média de escores-z de estatura para idade, peso para idade, peso para estatura e IMC para idade, bem como apresentar sobrepeso e obesidade, além de distúrbios alimentares. Conclusão: Durante o manejo da APLV é essencial o acompanhamento por médico e nutricionista, a fim de garantir o crescimento e desenvolvimento adequados.","PeriodicalId":21399,"journal":{"name":"Revista Portuguesa de Imunoalergologia","volume":" 6","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-12-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139135795","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-09-19DOI: 10.32932/rpia.2023.09.122
Josefina Cernadas
{"title":"Alergia a Fármacos – Breves tópicos de uma enorme aventura","authors":"Josefina Cernadas","doi":"10.32932/rpia.2023.09.122","DOIUrl":"https://doi.org/10.32932/rpia.2023.09.122","url":null,"abstract":"","PeriodicalId":21399,"journal":{"name":"Revista Portuguesa de Imunoalergologia","volume":"6 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-09-19","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"135060643","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}