Jozimar Luciovanio Bernardo, Rayne Mesquita de Rezende
{"title":"形态分析过程和要素的术语差异","authors":"Jozimar Luciovanio Bernardo, Rayne Mesquita de Rezende","doi":"10.4025/actascilangcult.v45i2.67753","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Este estudo aborda a variação terminológica no âmbito da Morfologia do português, nomeadamente de termos empregados na análise mórfica. No encalço desse objetivo, pontuamos os principais aspectos conceptuais que consolidaram a Terminologia como uma das disciplinas dedicadas ao estudo do léxico. O corpus do qual extraímos os dados é composto por um conjunto de obras sobre estudos morfológicos da língua portuguesa, a saber: Câmara Jr. (1988), Kehdi (1990), Laroca (2003), Monteiro (2002) e Rosa (2011). Após apresentação de conceitos-chave da Terminologia e da contextualização de aspectos históricos e conceituais relacionados à Morfologia, cotejamos e analisamos, sob a perspectiva da Teoria Comunicativa da Terminologia (TCT), os termos a) ‘alomorfe’; b) ‘substituição’ e ‘comutação’; c) ‘vocábulo’ e ‘palavra’ e d) ‘radical’ e ‘raiz’. Dessa forma, constatamos ocorrências de não variação, de sinonímia terminológica, ou variação denominativa, e de variantes formais que poderíamos designar de ‘quase sinônimas’, pois, não obstante haja equivalências em certos contextos, apresentam traços semânticos distintivos e estão condicionadas a critérios discutíveis e não generalizantes. As interferências externas, por sua vez, foram de natureza dialetal, discursiva, interlinguística e cognitiva. No que diz respeito ao tipo funcional, não se identificaram diferenças entre tipos de registros e graus de especialidade, haja vista que as obras pesquisadas são de caráter introdutório.","PeriodicalId":513900,"journal":{"name":"Acta Scientiarum. Language and Culture","volume":"35 2","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2024-02-23","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"Variação terminológica em processos e elementos de análise mórfica\",\"authors\":\"Jozimar Luciovanio Bernardo, Rayne Mesquita de Rezende\",\"doi\":\"10.4025/actascilangcult.v45i2.67753\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"Este estudo aborda a variação terminológica no âmbito da Morfologia do português, nomeadamente de termos empregados na análise mórfica. No encalço desse objetivo, pontuamos os principais aspectos conceptuais que consolidaram a Terminologia como uma das disciplinas dedicadas ao estudo do léxico. O corpus do qual extraímos os dados é composto por um conjunto de obras sobre estudos morfológicos da língua portuguesa, a saber: Câmara Jr. (1988), Kehdi (1990), Laroca (2003), Monteiro (2002) e Rosa (2011). Após apresentação de conceitos-chave da Terminologia e da contextualização de aspectos históricos e conceituais relacionados à Morfologia, cotejamos e analisamos, sob a perspectiva da Teoria Comunicativa da Terminologia (TCT), os termos a) ‘alomorfe’; b) ‘substituição’ e ‘comutação’; c) ‘vocábulo’ e ‘palavra’ e d) ‘radical’ e ‘raiz’. Dessa forma, constatamos ocorrências de não variação, de sinonímia terminológica, ou variação denominativa, e de variantes formais que poderíamos designar de ‘quase sinônimas’, pois, não obstante haja equivalências em certos contextos, apresentam traços semânticos distintivos e estão condicionadas a critérios discutíveis e não generalizantes. As interferências externas, por sua vez, foram de natureza dialetal, discursiva, interlinguística e cognitiva. No que diz respeito ao tipo funcional, não se identificaram diferenças entre tipos de registros e graus de especialidade, haja vista que as obras pesquisadas são de caráter introdutório.\",\"PeriodicalId\":513900,\"journal\":{\"name\":\"Acta Scientiarum. Language and Culture\",\"volume\":\"35 2\",\"pages\":\"\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2024-02-23\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Acta Scientiarum. Language and Culture\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.4025/actascilangcult.v45i2.67753\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Acta Scientiarum. Language and Culture","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.4025/actascilangcult.v45i2.67753","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
Variação terminológica em processos e elementos de análise mórfica
Este estudo aborda a variação terminológica no âmbito da Morfologia do português, nomeadamente de termos empregados na análise mórfica. No encalço desse objetivo, pontuamos os principais aspectos conceptuais que consolidaram a Terminologia como uma das disciplinas dedicadas ao estudo do léxico. O corpus do qual extraímos os dados é composto por um conjunto de obras sobre estudos morfológicos da língua portuguesa, a saber: Câmara Jr. (1988), Kehdi (1990), Laroca (2003), Monteiro (2002) e Rosa (2011). Após apresentação de conceitos-chave da Terminologia e da contextualização de aspectos históricos e conceituais relacionados à Morfologia, cotejamos e analisamos, sob a perspectiva da Teoria Comunicativa da Terminologia (TCT), os termos a) ‘alomorfe’; b) ‘substituição’ e ‘comutação’; c) ‘vocábulo’ e ‘palavra’ e d) ‘radical’ e ‘raiz’. Dessa forma, constatamos ocorrências de não variação, de sinonímia terminológica, ou variação denominativa, e de variantes formais que poderíamos designar de ‘quase sinônimas’, pois, não obstante haja equivalências em certos contextos, apresentam traços semânticos distintivos e estão condicionadas a critérios discutíveis e não generalizantes. As interferências externas, por sua vez, foram de natureza dialetal, discursiva, interlinguística e cognitiva. No que diz respeito ao tipo funcional, não se identificaram diferenças entre tipos de registros e graus de especialidade, haja vista que as obras pesquisadas são de caráter introdutório.