Vitória Luiza Faria Silva, Izadhora Cardoso de Almeida Couto, Helen Cristina Fávero Lisboa
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Resultados: responderam ao questionário 310 acadêmicos dos cursos de Enfermagem, Medicina, Nutrição, Psicologia, Odontologia e Farmácia, dentre estes, a maioria do sexo feminino (84,8%), com idade entre 21 e 25 anos (48,7%), solteiros (72,6%) e com renda familiar entre 1 e 2 salários-mínimos (27,7%).Um total de 51,6% afirmou conhecer a diferença entre os termos fitoterápicos e plantas medicinais e não sabiam os riscos do uso inadequado, 80,3% afirmaram não saber fazer orientações sobre o uso correto, riscos e benefícios, 66,1% conhecem as formas de uso, 58,4% desconhecem a parte da planta a ser utilizada e 64,5% não sabem citar medicamentos proveniente das plantas. A maioria dos entrevistados (98%) considera importante que o profissional de saúde tenha conhecimento sobre essa prática, e demostram interesse em aprender sobre o tema (78%). Conclusão: a partir dos dados apresentados, nota-se que existem deficiências na formação dos acadêmicos, e salienta-se a importância da inserção da disciplina sobre fitoterapia na grade curricular dos cursos da área da saúde.","PeriodicalId":21339,"journal":{"name":"Revista de Ciências Médicas e Biológicas","volume":"93 5","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2024-02-16","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"Conhecimento dos acadêmicos da área da saúde sobre a prática da fitoterapia como alternativa terapêutica\",\"authors\":\"Vitória Luiza Faria Silva, Izadhora Cardoso de Almeida Couto, Helen Cristina Fávero Lisboa\",\"doi\":\"10.9771/cmbio.v22i4.52192\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"Introdução: a fitoterapia contempla um saber que a décadas perpassa as famílias brasileiras no cuidado à saúde. 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Conhecimento dos acadêmicos da área da saúde sobre a prática da fitoterapia como alternativa terapêutica
Introdução: a fitoterapia contempla um saber que a décadas perpassa as famílias brasileiras no cuidado à saúde. Neste sentido, visando garantir uma terapêutica segura, observa-se a importância da formação/capacitação dos acadêmicos da área da saúde sobre a temática. Objetivo: analisar o conhecimento dos acadêmicos da área da saúde sobre a prática da fitoterapia como alternativa terapêutica. Metodologia: trata-se de uma pesquisa de caráter quantitativo com delineamento transversal, não experimental e a coleta de dados realizada utilizando-se um questionário contendo perguntas sobre a fitoterapia. Resultados: responderam ao questionário 310 acadêmicos dos cursos de Enfermagem, Medicina, Nutrição, Psicologia, Odontologia e Farmácia, dentre estes, a maioria do sexo feminino (84,8%), com idade entre 21 e 25 anos (48,7%), solteiros (72,6%) e com renda familiar entre 1 e 2 salários-mínimos (27,7%).Um total de 51,6% afirmou conhecer a diferença entre os termos fitoterápicos e plantas medicinais e não sabiam os riscos do uso inadequado, 80,3% afirmaram não saber fazer orientações sobre o uso correto, riscos e benefícios, 66,1% conhecem as formas de uso, 58,4% desconhecem a parte da planta a ser utilizada e 64,5% não sabem citar medicamentos proveniente das plantas. A maioria dos entrevistados (98%) considera importante que o profissional de saúde tenha conhecimento sobre essa prática, e demostram interesse em aprender sobre o tema (78%). Conclusão: a partir dos dados apresentados, nota-se que existem deficiências na formação dos acadêmicos, e salienta-se a importância da inserção da disciplina sobre fitoterapia na grade curricular dos cursos da área da saúde.