{"title":"数学教育中的非殖民立场:用电影制作教案","authors":"Maurício Rosa, Victor Giraldo","doi":"10.37618/paradigma.1011-2251.2024.e2024018.id1531","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Esse artigo objetiva evidenciar diálogos, forças e encruzilhadas que se desnudam nos possíveis atravessamentos entre o Cinema, a concepção de Cyber-educação (Cyberformação) e a busca por decolonialidades matemáticas em planos de aula que discutem relações coloniais (racismo e xenofobia, por exemplo). Em termos teóricos, situamos a ordem da estrutura estabelecida como ponto de partida no que seria uma aula de Matemática, perpassamos como “alter(n)ativa” as desordens da (re)invenção, principalmente, frente aquilo que importa ser discutido: a colonialidade do ser, do saber e do poder em aulas de matemática e experienciamos o Cinema como tecnologia cultural e política, de modo a concebê-lo como meio de revelação à responsabilidade social e à héxis política na educação matemática. Metodologicamente, analisamos dois planos de aula de participantes de uma disciplina de pós-graduação em Ensino de Matemática que tomaram como foco a xenofobia e o racismo, em confluência com a análise de cenas dos filmes sugeridos na disciplina, embasada em artigos científicos. Consideramos que os atravessamentos entre Cinema, Cyber-educação e possíveis decolonialidades matemáticas perpassam o modo de ser-com e pensar-com-o-filme, porém avançam nas gretas de reflexão e transposição de problemas por nós condicionadas no campo da educação matemática, de forma a provocarem/educarem um mundo que não seja de uma única narrativa e voltem-se em oposição a qualquer tipo de injustiça social que não é mais do que uma (im)posição colonial.","PeriodicalId":517138,"journal":{"name":"PARADIGMA","volume":"162 2","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2024-01-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"Por uma postura decolonial na educação matemática: a produção de planos de aula com o cinema\",\"authors\":\"Maurício Rosa, Victor Giraldo\",\"doi\":\"10.37618/paradigma.1011-2251.2024.e2024018.id1531\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"Esse artigo objetiva evidenciar diálogos, forças e encruzilhadas que se desnudam nos possíveis atravessamentos entre o Cinema, a concepção de Cyber-educação (Cyberformação) e a busca por decolonialidades matemáticas em planos de aula que discutem relações coloniais (racismo e xenofobia, por exemplo). Em termos teóricos, situamos a ordem da estrutura estabelecida como ponto de partida no que seria uma aula de Matemática, perpassamos como “alter(n)ativa” as desordens da (re)invenção, principalmente, frente aquilo que importa ser discutido: a colonialidade do ser, do saber e do poder em aulas de matemática e experienciamos o Cinema como tecnologia cultural e política, de modo a concebê-lo como meio de revelação à responsabilidade social e à héxis política na educação matemática. Metodologicamente, analisamos dois planos de aula de participantes de uma disciplina de pós-graduação em Ensino de Matemática que tomaram como foco a xenofobia e o racismo, em confluência com a análise de cenas dos filmes sugeridos na disciplina, embasada em artigos científicos. Consideramos que os atravessamentos entre Cinema, Cyber-educação e possíveis decolonialidades matemáticas perpassam o modo de ser-com e pensar-com-o-filme, porém avançam nas gretas de reflexão e transposição de problemas por nós condicionadas no campo da educação matemática, de forma a provocarem/educarem um mundo que não seja de uma única narrativa e voltem-se em oposição a qualquer tipo de injustiça social que não é mais do que uma (im)posição colonial.\",\"PeriodicalId\":517138,\"journal\":{\"name\":\"PARADIGMA\",\"volume\":\"162 2\",\"pages\":\"\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2024-01-30\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"PARADIGMA\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.37618/paradigma.1011-2251.2024.e2024018.id1531\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"PARADIGMA","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.37618/paradigma.1011-2251.2024.e2024018.id1531","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
Por uma postura decolonial na educação matemática: a produção de planos de aula com o cinema
Esse artigo objetiva evidenciar diálogos, forças e encruzilhadas que se desnudam nos possíveis atravessamentos entre o Cinema, a concepção de Cyber-educação (Cyberformação) e a busca por decolonialidades matemáticas em planos de aula que discutem relações coloniais (racismo e xenofobia, por exemplo). Em termos teóricos, situamos a ordem da estrutura estabelecida como ponto de partida no que seria uma aula de Matemática, perpassamos como “alter(n)ativa” as desordens da (re)invenção, principalmente, frente aquilo que importa ser discutido: a colonialidade do ser, do saber e do poder em aulas de matemática e experienciamos o Cinema como tecnologia cultural e política, de modo a concebê-lo como meio de revelação à responsabilidade social e à héxis política na educação matemática. Metodologicamente, analisamos dois planos de aula de participantes de uma disciplina de pós-graduação em Ensino de Matemática que tomaram como foco a xenofobia e o racismo, em confluência com a análise de cenas dos filmes sugeridos na disciplina, embasada em artigos científicos. Consideramos que os atravessamentos entre Cinema, Cyber-educação e possíveis decolonialidades matemáticas perpassam o modo de ser-com e pensar-com-o-filme, porém avançam nas gretas de reflexão e transposição de problemas por nós condicionadas no campo da educação matemática, de forma a provocarem/educarem um mundo que não seja de uma única narrativa e voltem-se em oposição a qualquer tipo de injustiça social que não é mais do que uma (im)posição colonial.