T. R. D. S. Alves, Valéria Silva de Lima, Luiz Felipe Santoro Dantas, Eline Deccache-Maia
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Prevaleceram os docentes da área da Educação Física (40,7%), com idades que variam entre 33 e 60 anos, com renda mensal de mais de cinco salários mínimos (55,6%), em que 40,7% são doutores e 25,9% dos estão em processo de formação continuada. Predominam os professores efetivos/concursados (77,8%) e os demais contrato temporário. Revela-se que o incentivo salarial é baixo na formação continuada, e se sentem sobrecarregados, sendo que 29,6% se sentem emocionalmente cansados com o trabalho. No que concerne a remuneração, os docentes não estão satisfeitos com o salário, e para eles, esse é um dos principais fatores que caracterizam a desvalorização. Além disso, as condições de trabalho impactam significativamente na saúde dos mesmos, principalmente na pandemia, em que não são oferecidos aparatos tecnológicos e capacitação adequada, causando nos docentes problemas como ansiedade, estresse, insônia e outros. 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Além das pandemias: ciência, obscurantismo e a luta contra fake news
O objetivo deste estudo consiste em avaliar a valorização do trabalho docente e identificar os impactos na saúde dos docentes em meio a pandemia da covid-19. Trata-se de um estudo descritivo com abordagem quantitativa e qualitativa, realizado com 27 docentes da Universidade do Estado da Bahia (UNEB) – DEDC Campus XII – Guanambi (BA). Para a coleta de dados, utilizou-se o Questionário de Valorização Docente (QVD). Os dados foram analisados pelo programa SPSS, versão 21, e para as análises inferenciais foram consideradas o nível de significância p<0,05. Prevaleceram os docentes da área da Educação Física (40,7%), com idades que variam entre 33 e 60 anos, com renda mensal de mais de cinco salários mínimos (55,6%), em que 40,7% são doutores e 25,9% dos estão em processo de formação continuada. Predominam os professores efetivos/concursados (77,8%) e os demais contrato temporário. Revela-se que o incentivo salarial é baixo na formação continuada, e se sentem sobrecarregados, sendo que 29,6% se sentem emocionalmente cansados com o trabalho. No que concerne a remuneração, os docentes não estão satisfeitos com o salário, e para eles, esse é um dos principais fatores que caracterizam a desvalorização. Além disso, as condições de trabalho impactam significativamente na saúde dos mesmos, principalmente na pandemia, em que não são oferecidos aparatos tecnológicos e capacitação adequada, causando nos docentes problemas como ansiedade, estresse, insônia e outros. Conclui-se que a classe não se sente valorizada, os salários precisam ser ajustados, e há a necessidade da promoção de políticas públicas para a real valorização docente.