Alessandra Soares Muniz Gomes, Patrícia De Oliveira Lima, Luciana De Sousa Santos Costa
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Dessa forma, foram promovidas rodas de conversa com trabalhadores em visita aos setores e salas de espera com usuários, norteadas por materiais didáticos confeccionados sobre os dois temas. Também houve panfletagem e apresentação musical no dia 8 de março, além de capacitação oferecida aos profissionais de saúde da instituição, abordando a relação entre corpo feminino e peculiaridades no atendimento à saúde. Conclusão: Durante as ações desenvolvidas, as mulheres puderam expressar suas realidades e rotinas, conhecer dados que comprovam desigualdades e leis que garantem direitos. Pode-se destacar, como resultado alcançado, a discussão das questões históricas e culturais de menosprezo à mulher como responsáveis por iniquidades, com prejuízos à saúde física e mental feminina. 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Violência e desigualdades de gênero: relato de experiência sobre ações desenvolvidas e resultados alcançados durante o mês da mulher em um hospital universitário
Introdução: O 8 de março, Dia Internacional da Mulher, é uma data mundialmente lembrada como momento oportuno de reflexão e discussão sobre inúmeras desigualdades ainda vivenciadas pelas mulheres, que impactam a saúde dessa parcela da população. Objetivo: Apresentar ações desenvolvidas por um grupo de trabalho multiprofissional de um hospital universitário e os resultados alcançados. Relato de Experiência: Desde 2022, o hospital institucionalizou a comemoração do 8 de março, como uma data para ações e atividades informativas, orientativas e de acolhimento junto a colaboradores e usuários. Em 2023, foram escolhidos dois temas centrais para discussão: Trabalho/Família e Violência contra a Mulher. Dessa forma, foram promovidas rodas de conversa com trabalhadores em visita aos setores e salas de espera com usuários, norteadas por materiais didáticos confeccionados sobre os dois temas. Também houve panfletagem e apresentação musical no dia 8 de março, além de capacitação oferecida aos profissionais de saúde da instituição, abordando a relação entre corpo feminino e peculiaridades no atendimento à saúde. Conclusão: Durante as ações desenvolvidas, as mulheres puderam expressar suas realidades e rotinas, conhecer dados que comprovam desigualdades e leis que garantem direitos. Pode-se destacar, como resultado alcançado, a discussão das questões históricas e culturais de menosprezo à mulher como responsáveis por iniquidades, com prejuízos à saúde física e mental feminina. É dever de toda a sociedade combater a violência doméstica/familiar, incluindo como aliadas nessa batalha as instituições de saúde e educação integrantes do Sistema Único de Saúde (SUS).