Maria Cristina Vasconcellos Furtado, Sergio Paulo Dos Santos Pinto, Â. M. Gollner, Alfredo Chaoubah, Felipe Arthur De Almeida Jorge
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Material e Métodos: Estudo documental retrospectivo, entre junho de 2013 e julho de 2014, em 128 prontuários de pacientes com piora clínica que resultou em óbito ou admissão em UTI (“evento”). Foram coletados os parâmetros fisiológicos, a pontuação no Escore para Alerta Precoce e o Plano de Ação registrado em 11 momentos que antecederam o “evento”, resultando em 11 escores. A relação entre a pontuação do Escore de Alerta Precoce e a execução do Plano de Ação foi classificada como “adequada”, “inadequada” ou “ausente”. Resultados: Quanto mais se afastava momento de ocorrência do “evento”, maior foi o número de dados faltantes, ocasionando Escores de Alerta Precoce não calculáveis. O número de casos adequados foi menor quanto mais distante estava o “evento” do momento da aferição dos parâmetros fisiológicos. Conclusão: Os tempos de resposta foram inadequados ao Plano de Ação. A falha em socorrer pacientes em deterioração clínica é complexa e multifatorial, mas acredita-se que no presente relato isto se deveu, pelo menos em parte, à anotação inadequada dos parâmetros fisiológicos. Esforços devem ser envidados no sentido de reforçar a importância do registro dos parâmetros fisiológicos, de reconhecer, de intervir e de comunicar agravos, essenciais para o correto funcionamento das alças aferente e eferentes das ERR.","PeriodicalId":34488,"journal":{"name":"HU Revista","volume":"2 3-4","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2024-01-08","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"Avaliação da relação entre a qualidade da anotação dos parâmetros fisiológicos, o Escore para Alerta Precoce e a adoção do Plano de Ação em enfermaria de um Hospital Universitário\",\"authors\":\"Maria Cristina Vasconcellos Furtado, Sergio Paulo Dos Santos Pinto, Â. M. 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Material e Métodos: Estudo documental retrospectivo, entre junho de 2013 e julho de 2014, em 128 prontuários de pacientes com piora clínica que resultou em óbito ou admissão em UTI (“evento”). Foram coletados os parâmetros fisiológicos, a pontuação no Escore para Alerta Precoce e o Plano de Ação registrado em 11 momentos que antecederam o “evento”, resultando em 11 escores. A relação entre a pontuação do Escore de Alerta Precoce e a execução do Plano de Ação foi classificada como “adequada”, “inadequada” ou “ausente”. Resultados: Quanto mais se afastava momento de ocorrência do “evento”, maior foi o número de dados faltantes, ocasionando Escores de Alerta Precoce não calculáveis. O número de casos adequados foi menor quanto mais distante estava o “evento” do momento da aferição dos parâmetros fisiológicos. Conclusão: Os tempos de resposta foram inadequados ao Plano de Ação. 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Avaliação da relação entre a qualidade da anotação dos parâmetros fisiológicos, o Escore para Alerta Precoce e a adoção do Plano de Ação em enfermaria de um Hospital Universitário
Introdução: Em pacientes em enfermarias, eventos adversos evitáveis podem decorrer de deterioração clínica despercebida, frequentemente antecedida por alterações nos sinais vitais, fornecendo oportunidade para intervenção precoce. A adoção de Equipe de Resposta Rápida (ERR) pode melhorar esse desfecho, porém é altamente dependente do monitoramento dos parâmetros fisiológicos e da notificação da ERR. Objetivo: Avaliar a qualidade das informações em prontuários e da resposta assistencial a pacientes em enfermarias com agravamento do estado clínico, resultando em óbito ou transferência para UTI em um Hospital Universitário e fornecer dados para comparação de resultados após implantação da ERR. Material e Métodos: Estudo documental retrospectivo, entre junho de 2013 e julho de 2014, em 128 prontuários de pacientes com piora clínica que resultou em óbito ou admissão em UTI (“evento”). Foram coletados os parâmetros fisiológicos, a pontuação no Escore para Alerta Precoce e o Plano de Ação registrado em 11 momentos que antecederam o “evento”, resultando em 11 escores. A relação entre a pontuação do Escore de Alerta Precoce e a execução do Plano de Ação foi classificada como “adequada”, “inadequada” ou “ausente”. Resultados: Quanto mais se afastava momento de ocorrência do “evento”, maior foi o número de dados faltantes, ocasionando Escores de Alerta Precoce não calculáveis. O número de casos adequados foi menor quanto mais distante estava o “evento” do momento da aferição dos parâmetros fisiológicos. Conclusão: Os tempos de resposta foram inadequados ao Plano de Ação. A falha em socorrer pacientes em deterioração clínica é complexa e multifatorial, mas acredita-se que no presente relato isto se deveu, pelo menos em parte, à anotação inadequada dos parâmetros fisiológicos. Esforços devem ser envidados no sentido de reforçar a importância do registro dos parâmetros fisiológicos, de reconhecer, de intervir e de comunicar agravos, essenciais para o correto funcionamento das alças aferente e eferentes das ERR.