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Modernas, sim. Feministas, não – breves considerações sobre a emancipação das mulheres em João do Rio e Júlia Lopes de Almeida
A chamada Belle Époque carioca configura-se como um espaço de debates públicos acirrados sobre o surgimento da mulher moderna. O presente artigo analisa como João do Rio e Júlia Lopes de Almeida apoiaram a emancipação feminina em termos alinhados com os ideais da modernidade, ao mesmo tempo em que teciam críticas a certos aspectos das práticas feministas. Para isso, investiga-se como o discurso literário – em contos, crônicas e entrevistas – adquire funções pedagógicas e moralizantes frente a um feminismo que, muitas vezes, parecia colocar em risco a estabilidade da família, ancorada na figura materna.