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Resultados: As maiores taxas de mortalidade e internações hospitalares foram do público masculino, em 2013, com taxa de 2,7 e 10, respectivamente, e em 2019 com 3,3 e 11,9, respectivamente. Ademais, a maior prevalência de tabagismo foi encontrada nos homens; entretanto seu índice tem caído, enquanto a quantidade de mulheres tabagistas tem aumentado. A Região Sul demonstrou maiores números de mortalidade em ambos os períodos estudados, com taxas de 4,9 e 5,8 por 100 mil habitantes, e morbidade hospitalar com 19,9 e 23,5 por 100 mil habitantes. Já a Região Norte se configurou com as menores prevalências: em 2013 apresentou taxa de óbito por câncer de pulmão de 1,0 e morbidade hospitalar de 3,5/100 mil habitantes, em 2019 apresentou taxa de mortalidade de 4,6 e internações de 1,6/100 mil habitantes. Os coeficientes de correlação de morbidade hospitalar e prevalência de tabagismo foram R2=0,0628, r=0,251 e p=0,042, enquanto os de mortalidade e prevalência de tabagismo foram R2=0,0337, r=0,183 e p=0,140. 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Prevalência de tabagismo e morbimortalidade por câncer de pulmão nos estados brasileiros
Introdução: O câncer de pulmão é uma doença grave, sendo a segunda maior causa de morte em todo o mundo, entretanto, em alguns países desenvolvidos, tornou-se já a primeira causa de morte. Cerca de 90% dos casos de neoplasia pulmonares são causados pela inalação da fumaça do cigarro. Objetivo: Correlacionar a prevalência de tabagismo e morbimortalidade por câncer de pulmão nos estados brasileiros, além de demonstrar a associação destes com sexo e faixa etária. Métodos: Estudo de caráter ecológico acerca da prevalência de tabagismo e morbimortalidade por câncer de pulmão nos estados brasileiros, nos períodos de 2013 e 2019, dividida por sexo e faixa etária. Foram utilizados bancos de coleta de dados como o Tabnet e Pesquisa Nacional de Saúde. Resultados: As maiores taxas de mortalidade e internações hospitalares foram do público masculino, em 2013, com taxa de 2,7 e 10, respectivamente, e em 2019 com 3,3 e 11,9, respectivamente. Ademais, a maior prevalência de tabagismo foi encontrada nos homens; entretanto seu índice tem caído, enquanto a quantidade de mulheres tabagistas tem aumentado. A Região Sul demonstrou maiores números de mortalidade em ambos os períodos estudados, com taxas de 4,9 e 5,8 por 100 mil habitantes, e morbidade hospitalar com 19,9 e 23,5 por 100 mil habitantes. Já a Região Norte se configurou com as menores prevalências: em 2013 apresentou taxa de óbito por câncer de pulmão de 1,0 e morbidade hospitalar de 3,5/100 mil habitantes, em 2019 apresentou taxa de mortalidade de 4,6 e internações de 1,6/100 mil habitantes. Os coeficientes de correlação de morbidade hospitalar e prevalência de tabagismo foram R2=0,0628, r=0,251 e p=0,042, enquanto os de mortalidade e prevalência de tabagismo foram R2=0,0337, r=0,183 e p=0,140. Conclusões: Na presente pesquisa, pode-se inferir que houve associação positiva na comparação entre taxa de morbidade hospitalar e prevalência de tabagismo; em contrapartida, não foi possível observar associação positiva na correlação da taxa de mortalidade por câncer de pulmão e prevalência de tabagismo.