Nayla Cordeiro Vitoi, Maria Raquel Oliveira, Camila do Almo Lima, Anna Carolina Pinto de Almeida, Carolina Santos, Clorisana Abreu Rameh, M.F.C. Lima, Sheila Cristina Potente Dutra Luquetti
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Para identificação do risco nutricional, foi aplicado instrumento de triagem nutricional (NRS-2002) na admissão hospitalar, além da verificação de peso, altura, dados demográficos, clínicos e nutricionais. Para as associações estatísticas, foram utilizados os testes qui-quadrado ou exato de Fisher (a depender do tamanho amostral) para as variáveis categóricas e teste de Mann-Witney, para as variáveis contínuas. Em todas as análises foi considerado o nível de significância de 0,05. Resultados: Foram avaliados ao final 147 pacientes, sendo 74 (50,34%) do sexo feminino, 94 (63,95%) de raça/cor branca e 91 (61,90%) adultos. Apenas 15,65% desta população apresentou risco nutricional e este parâmetro foi associado aos indivíduos com doenças hematológicas (p= 0,02) e pulmonares (p= 0,02), àqueles em uso de terapia nutricional (p<0,01), ao maior tempo de internação (p<0,01) e ao menor Índice de Massa Corporal (IMC) (p= 0,02). Os pacientes em risco que fizeram uso de terapia nutricional permaneceram mais dias internados. Conclusão: Este estudo revelou que o risco nutricional, determinado pela NRS-2002, apresentou associação significativa à presença de doenças hematológicas e pulmonares, bem como ao uso de terapia nutricional, número de dias em uso de terapia nutricional, maior tempo de internação hospitalar e menor IMC, estando em concordância com outros trabalhos. 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Associação do risco nutricional com parâmetros clínicos e nutricionais de pacientes internados em um hospital universitário
Introdução: O reconhecimento do risco nutricional na admissão do indivíduo hospitalizado é fundamental, pois possibilita que intervenções nutricionais adequadas e especializadas sejam implementadas precocemente. Objetivo: Identificar o risco nutricional dos pacientes internados e associar com parâmetros clínicos e nutricionais. Materiais e Métodos: O estudo foi transversal, descritivo, cuja amostra foi não-probabilística, realizado em pacientes com faixa etária superior a 18 anos admitidos nas enfermarias de clínica médica e cirúrgica do Hospital Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora. Para identificação do risco nutricional, foi aplicado instrumento de triagem nutricional (NRS-2002) na admissão hospitalar, além da verificação de peso, altura, dados demográficos, clínicos e nutricionais. Para as associações estatísticas, foram utilizados os testes qui-quadrado ou exato de Fisher (a depender do tamanho amostral) para as variáveis categóricas e teste de Mann-Witney, para as variáveis contínuas. Em todas as análises foi considerado o nível de significância de 0,05. Resultados: Foram avaliados ao final 147 pacientes, sendo 74 (50,34%) do sexo feminino, 94 (63,95%) de raça/cor branca e 91 (61,90%) adultos. Apenas 15,65% desta população apresentou risco nutricional e este parâmetro foi associado aos indivíduos com doenças hematológicas (p= 0,02) e pulmonares (p= 0,02), àqueles em uso de terapia nutricional (p<0,01), ao maior tempo de internação (p<0,01) e ao menor Índice de Massa Corporal (IMC) (p= 0,02). Os pacientes em risco que fizeram uso de terapia nutricional permaneceram mais dias internados. Conclusão: Este estudo revelou que o risco nutricional, determinado pela NRS-2002, apresentou associação significativa à presença de doenças hematológicas e pulmonares, bem como ao uso de terapia nutricional, número de dias em uso de terapia nutricional, maior tempo de internação hospitalar e menor IMC, estando em concordância com outros trabalhos. Os resultados poderão contribuir para a melhoria do serviço e do tratamento dos pacientes internados.