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O avanço desenfreado do economicismo na periferia global, especialmente na África, tem levado à captura do Estado em nome da unidade nacional. Consequentemente, a concepção do Estado nacional tornou-se uma sobreposição complexa entre a busca pela inserção global e a exploração contínua. Neste artigo, realizamos uma reflexão crítica sobre os fundamentos do Estado nacional moderno, tendo como estudo de caso a produção de vida da comunidade tradicional Muhimba no Sudeste de Angola e Noroeste da Namíbia. A metodologia utilizada é a pesquisa bibliográfica e documental. Preceitos como bem comum, vida e segurança, tidos como direitos inalienáveis na modernidade, são configurações existentes na ecofilosofia dos povos originários no Sul do Sahara. A hipótese é que a representação e o pertencimento de lugares possibilitam a formação de um Estado nacional mais plural.