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Conhecimentos não Conhecidos: os limites do conhecimento científico e o seu (Des)Privilégio no conhecimento local africano
Examino neste trabalho, a atitude científica, por meio do seu campo, conhecido como Conhecimento. Debruço-me em torno dos processos por intermédio dos quais a ciência considera válidos para legitimar o conhecimento. Dos argumentos de René Descartes, sobre o método científico, e das observações de Valéria Giannella sobre a construção da epistemologia a partir de uma outra abordagem; percebo que, a exploração da ciência não ocidental pela ciência ocidental, fez conflituar os interesses de produção científica, fazendo-lhe perder prestígio na África. Partindo, de “experiências e sentidos” (LARROSA, 2002) africanos, como Ujamaa (NHERERE, 1968), sugiro, uma reflexão em torno das metodologias caracterizantes da ciência, e a adaptação de meios que se desfaçam de modelos padronizados e localizados em ideologias ocidentais. Só assim, será possível o socialismo científico à luz das interconexões socioculturais.