Nova economia institucional: um estudo sobre possíveis contribuições das instituições no desenvolvimento económico

Realizou-se uma pesquisa bibliográfica e documental, adoptando uma abordagem exploratória, que é uma estratégia particularmente adequada ao estudo da Nova Economia Institucional. Este campo, emergente e dinâmico, foca na interação entre as instituições. Sejam formais, como leis e políticas, ou informais, como normas culturais e práticas sociais, e o desenvolvimento económico. Dada a complexidade e a vastidão do conhecimento neste domínio, uma metodologia exploratória permite aos pesquisadores uma compreensão mais profunda e abrangente das variáveis em jogo, assim como das inter-relações entre as instituições e a economia. Para averiguar estas informações adoptou-se como referência aos estudos feitos por Douglass North, especialmente sob o prisma em estudo. Mostra que o tema, em debate com outras correntes institucionalistas, revela limitações e contradições teóricas importantes. Os custos de transação ocorrem, em grande medida, devido à capacidade racional limitada dos seres humanos e as incertezas próprias do meio, gerando com isto problemas na especificação dos direitos de propriedades. O objectivo central desta pesquisa foca em demonstrar como as instituições podem não apenas facilitar, mas também acelerar os processos de desenvolvimento económico, através da implementação de políticas eficazes, criação de ambientes estáveis para o investimento, e promoção da justiça social e económica. Conclui-se que o estudo é um arcabouço teórico limitado para a compreensão das estruturas de governança, e por sua vez, as instituições são essenciais para o crescimento e desenvolvimento económico de um país.