Leonardo Lani de Abreu, Isabelly Krystal Souza Chagas, M. Araújo
{"title":"法律教育和文学","authors":"Leonardo Lani de Abreu, Isabelly Krystal Souza Chagas, M. Araújo","doi":"10.5585/eccos.n69.26540","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"A partir do pressuposto de que a literatura é um componente elementar à formação dos estudantes do direito, por desenvolver competências como a criatividade, a capacidade crítica e reflexiva, o senso ético e de justiça, a empatia e a habilidade comunicativa, imprescindíveis à prática profissional, sugere-se o diálogo teórico entre as categorias descritas por Ost (2004) — Direito na Literatura e Direito como Literatura — e Cândido (2023) — Direito à Literatura — e a periodização das correntes jusfilosóficas proposta por Cassien e Billier (2005). Na parte referente ao Direito na Literatura, enumeram-se algumas obras literárias fictícias que podem contribuir para lançar luzes sobre algumas questões jurídicas, dada a sua proximidade com o tema. Em o Direito como Literatura, é analisado como o emprego de recursos típicos da literatura tem sido uma resposta eficaz à crise sofrida pelo positivismo jurídico ao longo do século XX e que adentrou no século XXI. Postula-se que a utilização da literatura nos cursos de Direito pode atenuar a aridez de determinados conteúdos, facilitando sua assimilação. Argumenta-se também que o desenvolvimento do prazer pela leitura entre os juristas pode ajudar a mitigar práticas positivistas ainda reinantes, que são um entrave à plena concretização dos direitos dos cidadãos.\n","PeriodicalId":504732,"journal":{"name":"EccoS – Revista Científica","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2024-06-14","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"Ensino jurídico e literatura\",\"authors\":\"Leonardo Lani de Abreu, Isabelly Krystal Souza Chagas, M. Araújo\",\"doi\":\"10.5585/eccos.n69.26540\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"A partir do pressuposto de que a literatura é um componente elementar à formação dos estudantes do direito, por desenvolver competências como a criatividade, a capacidade crítica e reflexiva, o senso ético e de justiça, a empatia e a habilidade comunicativa, imprescindíveis à prática profissional, sugere-se o diálogo teórico entre as categorias descritas por Ost (2004) — Direito na Literatura e Direito como Literatura — e Cândido (2023) — Direito à Literatura — e a periodização das correntes jusfilosóficas proposta por Cassien e Billier (2005). Na parte referente ao Direito na Literatura, enumeram-se algumas obras literárias fictícias que podem contribuir para lançar luzes sobre algumas questões jurídicas, dada a sua proximidade com o tema. Em o Direito como Literatura, é analisado como o emprego de recursos típicos da literatura tem sido uma resposta eficaz à crise sofrida pelo positivismo jurídico ao longo do século XX e que adentrou no século XXI. Postula-se que a utilização da literatura nos cursos de Direito pode atenuar a aridez de determinados conteúdos, facilitando sua assimilação. Argumenta-se também que o desenvolvimento do prazer pela leitura entre os juristas pode ajudar a mitigar práticas positivistas ainda reinantes, que são um entrave à plena concretização dos direitos dos cidadãos.\\n\",\"PeriodicalId\":504732,\"journal\":{\"name\":\"EccoS – Revista Científica\",\"volume\":null,\"pages\":null},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2024-06-14\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"EccoS – Revista Científica\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.5585/eccos.n69.26540\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"EccoS – Revista Científica","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.5585/eccos.n69.26540","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
A partir do pressuposto de que a literatura é um componente elementar à formação dos estudantes do direito, por desenvolver competências como a criatividade, a capacidade crítica e reflexiva, o senso ético e de justiça, a empatia e a habilidade comunicativa, imprescindíveis à prática profissional, sugere-se o diálogo teórico entre as categorias descritas por Ost (2004) — Direito na Literatura e Direito como Literatura — e Cândido (2023) — Direito à Literatura — e a periodização das correntes jusfilosóficas proposta por Cassien e Billier (2005). Na parte referente ao Direito na Literatura, enumeram-se algumas obras literárias fictícias que podem contribuir para lançar luzes sobre algumas questões jurídicas, dada a sua proximidade com o tema. Em o Direito como Literatura, é analisado como o emprego de recursos típicos da literatura tem sido uma resposta eficaz à crise sofrida pelo positivismo jurídico ao longo do século XX e que adentrou no século XXI. Postula-se que a utilização da literatura nos cursos de Direito pode atenuar a aridez de determinados conteúdos, facilitando sua assimilação. Argumenta-se também que o desenvolvimento do prazer pela leitura entre os juristas pode ajudar a mitigar práticas positivistas ainda reinantes, que são um entrave à plena concretização dos direitos dos cidadãos.