G. B. Mothé, Kathryn Siqueira dos Santos, K. D. Silva, Renan de Mattos Rodrigues, V. Vieira, Luana Bastos da Silva, Victória Romano Velardo Pereira, Renata Vieira Cerqueira Lima, Adriana Lessa de Souza, Aguinaldo Francisco Mendes Júnior
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Desenvolvimento anatômico do palato de cães e gatos e a ocorrência de palatosquise
O palato é a estrutura que forma o teto da cavidade oral, separando-a da cavidade nasal. No entanto, durante o desenvolvimento embrionário, o palato pode não se fechar completamente, resultando em uma abertura anormal entre essas cavidades. A essa condição dá-se o nome de fenda palatina ou palatosquise, uma malformação congênita que afeta vários animais, incluindo cães e gatos. Baseado nisso, este trabalho tem o objetivo de descrever anatomicamente o palato, além de apresentar as alterações anatômicas associadas à fenda palatina, correlacionando com as implicações clínicas dessa condição na saúde de cães e gatos, por meio de uma revisão da literatura. Embora a etiologia exata ainda não esteja completamente elucidada, acredita-se que fatores genéticos e ambientais possam desempenhar um papel importante no desenvolvimento dessa condição. Os sinais clínicos da fenda palatina em cães e gatos incluem dificuldade na amamentação, engasgos, tosse, espirros, secreção nasal, pneumonia por aspiração e baixo ganho de peso. O diagnóstico é baseado no exame físico, com inspeção visual da cavidade oral, e pode ser confirmado por meio de exames de imagem, como radiografias e tomografia computadorizada. O tratamento da fenda palatina em cães e gatos geralmente envolve intervenção cirúrgica para o fechamento da fenda, visando restabelecer a separação entre as cavidades oral e nasal. O prognóstico depende da extensão da fenda, da presença de outras malformações associadas e da idade do animal no momento da cirurgia, mas com o tratamento adequado e cuidados pós-operatórios, muitos gatos com fenda palatina podem ter uma boa qualidade de vida.