Juliana Tereza Coneglian de Almeida MS , Rodrigo Bazan MD, PhD , Sarah Nascimento Silva PhD , Lukas Fernando Silva MD , Juliana Machado Rugolo PhD , Mônica Aparecida de Paula de Sordi MS , Carlos Clayton Macedo de Freitas MD, PhD , Vania dos Santos Nunes-Nogueira MD, PhD
{"title":"从一家三级公立医院的角度看治疗缺血性中风的直接成本。","authors":"Juliana Tereza Coneglian de Almeida MS , Rodrigo Bazan MD, PhD , Sarah Nascimento Silva PhD , Lukas Fernando Silva MD , Juliana Machado Rugolo PhD , Mônica Aparecida de Paula de Sordi MS , Carlos Clayton Macedo de Freitas MD, PhD , Vania dos Santos Nunes-Nogueira MD, PhD","doi":"10.1016/j.vhri.2024.101019","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"<div><h3>Objetivo</h3><p>mensurar o custo direto médico do tratamento do Acidente Vascular Isquêmico agudo (AVCi) na perspectiva de um hospital público (HCFMB) e compará-lo com o repasse pelo Sistema Único de Saúde (SUS), por meio do Sistema de Gerenciamento da Tabela de Procedimentos, Medicamentos, Órteses/Próteses e Materiais Especiais do Sistema Único de Saúde (SIGTAP).</p></div><div><h3>Metodologia</h3><p>trata-se de um estudo de microcusteio, a partir da quantidade de pacientes internados por AVCi no ano de 2019 foram computados o custo do hospital e o faturamento SIGTAP para os cenários: padrão (1); alteplase (2); alteplase e trombectomia mecânica (3); trombectomia mecânica (4). Os custos do hospital foram ajustados pela inflação do período por meio do <em>CCEMG-EPPI-Centre Cost Converter.</em></p></div><div><h3>Resultados</h3><p>em 2019 foram hospitalizados 258 pacientes devido AVCi, 89,5% no cenário 1, 8% no cenário 2, 1,5% no cenário 3, 1% no cenário 4. Na perspectiva do hospital o custo por paciente foi estimado em R$7.780,13, R$15.741,23, R$28.988,49, R$25.739,79, para os cenários 1, 2 ,3 e 4, respectivamente. O valor faturado pelo SIGTAP foi estimado em R$3.079,87, R$5.417,21, R$10.901,92, R$10.286,28, respectivamente. Se a trombectomia mecânica tivesse sido incluída neste repasse, os dois últimos faturamentos seriam R$ 25.393,34 e R$24.248,89.</p></div><div><h3>Conclusão</h3><p>o custo do tratamento do AVCi para o hospital em 2019 foi estimado em R$2.295.209, o repasse SUS em R$889.391,54. Com a inclusão da trombectomia mecânica ao faturamento SIGTAP, este repasse seria de R$975.282,44, e o desfalque do custo HCFMB por paciente em relação ao faturado pelo SUS é maior nos cenários sem este procedimento.</p></div><div><h3>Objectives</h3><p>To measure the direct cost of treating acute ischemic stroke (IS) from the perspective of a public hospital in Brazil (HCFMB) and compare it with the reimbursement by the Unified Health System (SUS), through the Procedure Table Management System, Medicines, Orthoses/Prostheses and Special Materials of the Unified Health System (SIGTAP).</p></div><div><h3>Methods</h3><p>We performed a micro-costing study; four scenarios were evaluated: standard (1); alteplase (2); alteplase and mechanical thrombectomy (3); mechanical thrombectomy (4). Based on the number of patients hospitalized for ischemic stroke in 2019, hospital cost, and SUS billing were calculated for each scenario. Hospital costs were adjusted for inflation using CCEMG-EPPI-Centre Cost Converter.</p></div><div><h3>Results</h3><p>In 2019, 258 patients were hospitalized due to IS, 89.5% in scenario 1, 8% in scenario 2, 1.5% in scenario 3, 1% in scenario 4. From the hospital's perspective, the cost per patient was estimated at R$7780.13, R$15 741.23, R$28 988.49, R$25 739.79, for scenarios 1, 2, 3 and 4, respectively. The reimbursement by SIGTAP was estimated at R$3079.87, R$5417.21, R$10 901.92, R$10 286.28, respectively. If thrombectomy had been included in the SIGTAP, the last two values would be R$25 393.34 and R$24 248.89.</p></div><div><h3>Conclusions</h3><p>The hospital cost of treating acute IS in 2019 was estimated at R$2 295 209, the SUS reimbursement at R$889 391.54. With the inclusion of thrombectomy at SIGTAP, this reimbursement would be R$975 282.44, and the loss in the cost of HCFMB per patient in relation to reimbursement by the SUS is greater in scenarios without this procedure.</p></div>","PeriodicalId":23497,"journal":{"name":"Value in health regional issues","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":1.4000,"publicationDate":"2024-06-25","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"Custo Direto do Tratamento do Acidente Vascular Cerebral Isquêmico na Perspectiva de um Hospital Público Terciário (Direct Cost of Treating Ischemic Stroke From the Perspective of a Tertiary Public Hospital)\",\"authors\":\"Juliana Tereza Coneglian de Almeida MS , Rodrigo Bazan MD, PhD , Sarah Nascimento Silva PhD , Lukas Fernando Silva MD , Juliana Machado Rugolo PhD , Mônica Aparecida de Paula de Sordi MS , Carlos Clayton Macedo de Freitas MD, PhD , Vania dos Santos Nunes-Nogueira MD, PhD\",\"doi\":\"10.1016/j.vhri.2024.101019\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"<div><h3>Objetivo</h3><p>mensurar o custo direto médico do tratamento do Acidente Vascular Isquêmico agudo (AVCi) na perspectiva de um hospital público (HCFMB) e compará-lo com o repasse pelo Sistema Único de Saúde (SUS), por meio do Sistema de Gerenciamento da Tabela de Procedimentos, Medicamentos, Órteses/Próteses e Materiais Especiais do Sistema Único de Saúde (SIGTAP).</p></div><div><h3>Metodologia</h3><p>trata-se de um estudo de microcusteio, a partir da quantidade de pacientes internados por AVCi no ano de 2019 foram computados o custo do hospital e o faturamento SIGTAP para os cenários: padrão (1); alteplase (2); alteplase e trombectomia mecânica (3); trombectomia mecânica (4). Os custos do hospital foram ajustados pela inflação do período por meio do <em>CCEMG-EPPI-Centre Cost Converter.</em></p></div><div><h3>Resultados</h3><p>em 2019 foram hospitalizados 258 pacientes devido AVCi, 89,5% no cenário 1, 8% no cenário 2, 1,5% no cenário 3, 1% no cenário 4. Na perspectiva do hospital o custo por paciente foi estimado em R$7.780,13, R$15.741,23, R$28.988,49, R$25.739,79, para os cenários 1, 2 ,3 e 4, respectivamente. O valor faturado pelo SIGTAP foi estimado em R$3.079,87, R$5.417,21, R$10.901,92, R$10.286,28, respectivamente. Se a trombectomia mecânica tivesse sido incluída neste repasse, os dois últimos faturamentos seriam R$ 25.393,34 e R$24.248,89.</p></div><div><h3>Conclusão</h3><p>o custo do tratamento do AVCi para o hospital em 2019 foi estimado em R$2.295.209, o repasse SUS em R$889.391,54. Com a inclusão da trombectomia mecânica ao faturamento SIGTAP, este repasse seria de R$975.282,44, e o desfalque do custo HCFMB por paciente em relação ao faturado pelo SUS é maior nos cenários sem este procedimento.</p></div><div><h3>Objectives</h3><p>To measure the direct cost of treating acute ischemic stroke (IS) from the perspective of a public hospital in Brazil (HCFMB) and compare it with the reimbursement by the Unified Health System (SUS), through the Procedure Table Management System, Medicines, Orthoses/Prostheses and Special Materials of the Unified Health System (SIGTAP).</p></div><div><h3>Methods</h3><p>We performed a micro-costing study; four scenarios were evaluated: standard (1); alteplase (2); alteplase and mechanical thrombectomy (3); mechanical thrombectomy (4). Based on the number of patients hospitalized for ischemic stroke in 2019, hospital cost, and SUS billing were calculated for each scenario. Hospital costs were adjusted for inflation using CCEMG-EPPI-Centre Cost Converter.</p></div><div><h3>Results</h3><p>In 2019, 258 patients were hospitalized due to IS, 89.5% in scenario 1, 8% in scenario 2, 1.5% in scenario 3, 1% in scenario 4. From the hospital's perspective, the cost per patient was estimated at R$7780.13, R$15 741.23, R$28 988.49, R$25 739.79, for scenarios 1, 2, 3 and 4, respectively. The reimbursement by SIGTAP was estimated at R$3079.87, R$5417.21, R$10 901.92, R$10 286.28, respectively. If thrombectomy had been included in the SIGTAP, the last two values would be R$25 393.34 and R$24 248.89.</p></div><div><h3>Conclusions</h3><p>The hospital cost of treating acute IS in 2019 was estimated at R$2 295 209, the SUS reimbursement at R$889 391.54. 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Custo Direto do Tratamento do Acidente Vascular Cerebral Isquêmico na Perspectiva de um Hospital Público Terciário (Direct Cost of Treating Ischemic Stroke From the Perspective of a Tertiary Public Hospital)
Objetivo
mensurar o custo direto médico do tratamento do Acidente Vascular Isquêmico agudo (AVCi) na perspectiva de um hospital público (HCFMB) e compará-lo com o repasse pelo Sistema Único de Saúde (SUS), por meio do Sistema de Gerenciamento da Tabela de Procedimentos, Medicamentos, Órteses/Próteses e Materiais Especiais do Sistema Único de Saúde (SIGTAP).
Metodologia
trata-se de um estudo de microcusteio, a partir da quantidade de pacientes internados por AVCi no ano de 2019 foram computados o custo do hospital e o faturamento SIGTAP para os cenários: padrão (1); alteplase (2); alteplase e trombectomia mecânica (3); trombectomia mecânica (4). Os custos do hospital foram ajustados pela inflação do período por meio do CCEMG-EPPI-Centre Cost Converter.
Resultados
em 2019 foram hospitalizados 258 pacientes devido AVCi, 89,5% no cenário 1, 8% no cenário 2, 1,5% no cenário 3, 1% no cenário 4. Na perspectiva do hospital o custo por paciente foi estimado em R$7.780,13, R$15.741,23, R$28.988,49, R$25.739,79, para os cenários 1, 2 ,3 e 4, respectivamente. O valor faturado pelo SIGTAP foi estimado em R$3.079,87, R$5.417,21, R$10.901,92, R$10.286,28, respectivamente. Se a trombectomia mecânica tivesse sido incluída neste repasse, os dois últimos faturamentos seriam R$ 25.393,34 e R$24.248,89.
Conclusão
o custo do tratamento do AVCi para o hospital em 2019 foi estimado em R$2.295.209, o repasse SUS em R$889.391,54. Com a inclusão da trombectomia mecânica ao faturamento SIGTAP, este repasse seria de R$975.282,44, e o desfalque do custo HCFMB por paciente em relação ao faturado pelo SUS é maior nos cenários sem este procedimento.
Objectives
To measure the direct cost of treating acute ischemic stroke (IS) from the perspective of a public hospital in Brazil (HCFMB) and compare it with the reimbursement by the Unified Health System (SUS), through the Procedure Table Management System, Medicines, Orthoses/Prostheses and Special Materials of the Unified Health System (SIGTAP).
Methods
We performed a micro-costing study; four scenarios were evaluated: standard (1); alteplase (2); alteplase and mechanical thrombectomy (3); mechanical thrombectomy (4). Based on the number of patients hospitalized for ischemic stroke in 2019, hospital cost, and SUS billing were calculated for each scenario. Hospital costs were adjusted for inflation using CCEMG-EPPI-Centre Cost Converter.
Results
In 2019, 258 patients were hospitalized due to IS, 89.5% in scenario 1, 8% in scenario 2, 1.5% in scenario 3, 1% in scenario 4. From the hospital's perspective, the cost per patient was estimated at R$7780.13, R$15 741.23, R$28 988.49, R$25 739.79, for scenarios 1, 2, 3 and 4, respectively. The reimbursement by SIGTAP was estimated at R$3079.87, R$5417.21, R$10 901.92, R$10 286.28, respectively. If thrombectomy had been included in the SIGTAP, the last two values would be R$25 393.34 and R$24 248.89.
Conclusions
The hospital cost of treating acute IS in 2019 was estimated at R$2 295 209, the SUS reimbursement at R$889 391.54. With the inclusion of thrombectomy at SIGTAP, this reimbursement would be R$975 282.44, and the loss in the cost of HCFMB per patient in relation to reimbursement by the SUS is greater in scenarios without this procedure.