Liana Carine Fernandes de Queiroz, Luísa Cavalcanti Vidal, Roberta Wink
{"title":"第 132/23 号宪法修正案与巴西联邦的市政自治","authors":"Liana Carine Fernandes de Queiroz, Luísa Cavalcanti Vidal, Roberta Wink","doi":"10.55905/revconv.17n.7-337","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O presente artigo se propõe a expor as implicações da Emenda Constitucional nº 132/2023 à garantia da autonomia dos Municípios brasileiros, com foco específico na alteração da tributação sobre consumo, considerando o novo Imposto sobre Bens e Serviços (IBS). A autonomia municipal, uma expressão direta do princípio federativo, é resguardada pela Constituição de 1988, que estabelece claramente a competência dos municípios para instituir e arrecadar seus próprios tributos, o que não apenas fortalece, mas também assegura a sua autodeterminação financeira. Este estudo pretende uma análise crítica da reforma tributária, sob a perspectiva dos impactos à autonomia municipal dentro do regime de tributação compartilhada do IBS, em contraste com a competência tributária municipal para instituir, cobrar e arrecadar o Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN). Discute-se, sob a luz do princípio federativo - uma cláusula pétrea da Constituição -, as possíveis e até mesmo, prováveis, consequências dessa reforma para a preservação da autonomia fiscal, política e administrativa dos Municípios e Distrito Federal. Emprega-se o método hermenêutico fundado no Constructivismo Lógico-Semântico, o qual utiliza revisão de literatura crítica e análise do texto legal sob a ótica da semiótica, linguística e lógica, buscando trazer mais segurança, coerência e certeza na construção do discurso científico, a fim de salvaguardar a interpretação dos ruídos da comunicação.","PeriodicalId":504721,"journal":{"name":"CONTRIBUCIONES A LAS CIENCIAS SOCIALES","volume":"30 6","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2024-07-23","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"A Emenda Constitucional nº 132/23 e a autonomia municipal na Federação Brasileira\",\"authors\":\"Liana Carine Fernandes de Queiroz, Luísa Cavalcanti Vidal, Roberta Wink\",\"doi\":\"10.55905/revconv.17n.7-337\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"O presente artigo se propõe a expor as implicações da Emenda Constitucional nº 132/2023 à garantia da autonomia dos Municípios brasileiros, com foco específico na alteração da tributação sobre consumo, considerando o novo Imposto sobre Bens e Serviços (IBS). A autonomia municipal, uma expressão direta do princípio federativo, é resguardada pela Constituição de 1988, que estabelece claramente a competência dos municípios para instituir e arrecadar seus próprios tributos, o que não apenas fortalece, mas também assegura a sua autodeterminação financeira. Este estudo pretende uma análise crítica da reforma tributária, sob a perspectiva dos impactos à autonomia municipal dentro do regime de tributação compartilhada do IBS, em contraste com a competência tributária municipal para instituir, cobrar e arrecadar o Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN). Discute-se, sob a luz do princípio federativo - uma cláusula pétrea da Constituição -, as possíveis e até mesmo, prováveis, consequências dessa reforma para a preservação da autonomia fiscal, política e administrativa dos Municípios e Distrito Federal. Emprega-se o método hermenêutico fundado no Constructivismo Lógico-Semântico, o qual utiliza revisão de literatura crítica e análise do texto legal sob a ótica da semiótica, linguística e lógica, buscando trazer mais segurança, coerência e certeza na construção do discurso científico, a fim de salvaguardar a interpretação dos ruídos da comunicação.\",\"PeriodicalId\":504721,\"journal\":{\"name\":\"CONTRIBUCIONES A LAS CIENCIAS SOCIALES\",\"volume\":\"30 6\",\"pages\":\"\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2024-07-23\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"CONTRIBUCIONES A LAS CIENCIAS SOCIALES\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.55905/revconv.17n.7-337\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"CONTRIBUCIONES A LAS CIENCIAS SOCIALES","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.55905/revconv.17n.7-337","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
A Emenda Constitucional nº 132/23 e a autonomia municipal na Federação Brasileira
O presente artigo se propõe a expor as implicações da Emenda Constitucional nº 132/2023 à garantia da autonomia dos Municípios brasileiros, com foco específico na alteração da tributação sobre consumo, considerando o novo Imposto sobre Bens e Serviços (IBS). A autonomia municipal, uma expressão direta do princípio federativo, é resguardada pela Constituição de 1988, que estabelece claramente a competência dos municípios para instituir e arrecadar seus próprios tributos, o que não apenas fortalece, mas também assegura a sua autodeterminação financeira. Este estudo pretende uma análise crítica da reforma tributária, sob a perspectiva dos impactos à autonomia municipal dentro do regime de tributação compartilhada do IBS, em contraste com a competência tributária municipal para instituir, cobrar e arrecadar o Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN). Discute-se, sob a luz do princípio federativo - uma cláusula pétrea da Constituição -, as possíveis e até mesmo, prováveis, consequências dessa reforma para a preservação da autonomia fiscal, política e administrativa dos Municípios e Distrito Federal. Emprega-se o método hermenêutico fundado no Constructivismo Lógico-Semântico, o qual utiliza revisão de literatura crítica e análise do texto legal sob a ótica da semiótica, linguística e lógica, buscando trazer mais segurança, coerência e certeza na construção do discurso científico, a fim de salvaguardar a interpretação dos ruídos da comunicação.