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O enlace da civilidade no arquivo de brasilidade: os primeiros dias do governo Lula pela perspectiva das relações de saber e poder em Foucault
O artigo analisa a produção de enunciabilidades e visibilidades nas cerimônias da posse de Luís Inácio Lula da Silva para o seu terceiro mandato como presidente do Brasil, em janeiro de 2023. As imagens da posse do novo presidente com representantes da sociedade civil subindo a rampa se articulam com o discurso do Ministro dos Direitos Humanos e da cidadania, Silvio Almeida. A inscrição em outra ordem do discurso, depois da eleição disputada com Jair Bolsonaro, revela domínios de memória de uma brasilidade moderna, que se dá a ver nas artes e na canção. A destruição de objetos artísticos nas sedes dos três poderes por vândalos bolsonaristas, que se seguiu à posse de Lula, demonstra a não identificação do eleitor bolsonarista com essa matriz. A partir desses acontecimentos discursivos pretendemos pensar a convivência tensa entre duas matrizes da brasilidade, uma de ordem modernista, antropofágica e outra liberal escravocrata, que permeiam, de forma descontínua, nossa experiência histórica mais recente. O método de análise é do arquivo foucaultiano.