Cristiane Ramos Ornelas Vieira, Rosangela Araújo Botelho, Patrícia Pereira Bucco da Costa
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SATURAÇÃO POR BASES E DOSES DE FÓSFORO NO CRESCIMENTO INICIAL DE MUDAS DE Buchenavia tomentosa
A tarumarana (Buchenavia tomentosa Eichler) é uma espécie nativa do cerrado brasileiro reconhecida por seu potencial na recomposição da vegetação. No entanto, para esta recomposição existe a necessidade de produzir mudas de qualidade e um dos fatores que interfere nessa qualidade é a nutrição da planta. Diante disso, o objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da calagem para obter níveis de saturação por bases (V%), combinados ou não com diferentes doses de fósforo (P), no crescimento inicial das mudas de tarumarana. O experimento foi realizado em delineamento inteiramente casualizado com nove tratamentos e cinco repetições, sendo: T0 – 100% solo; T1 – V50%; T2 – V60%; T3 – V50% + 50 kg ha-1 de P2O5 (11 mg dm-3 de P); T4 – V50% + 100 kg ha-1 de P2O5 (22 mg dm-3 de P); T5 – V50% + 150 kg ha-1 de P2O5 (33 mg dm-3 de P); T6 – V60% + 50 kg ha-1 de P2O5; T7 – V60% + 100 kg ha-1 de P2O5; T8 – V60% + 150 kg ha-1 de P2O5. Para caracterizar o crescimento das mudas de tarumarana foram avaliadas as características morfológicas e os teores de N ao final de 90 dias. A saturação por bases e a adubação fosfatada influenciaram no crescimento das mudas de tarumarana, recomendando-se 50% de saturação e 100 kg ha-1 de P2O5, para a obtenção de mudas com maior qualidade.