Eldalisley dos Santos Silva, Eraldo Antonio Bonfatti Júnior, Gabriel Afonso de Oliveir A Silva, Kezia Rage Curvo, D. M. Stangerlin, R. R. D. Melo, Adilson Pacheco de Souza
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Deterioração da superfície de cinco madeiras amazônicas expostas ao intemperismo natural
A madeira na construção civil apresenta restrições quanto ao seu uso externo devido às ações do intemperismo natural, que podem representar um risco real pois modificam as características desse material. Neste estudo objetivou-se avaliar a deterioração da superfície das madeiras de Trattinnickia rhoifolia (Amescla), Parkia pendula (Angelim), Erisma uncinatum (Cedro), Apuleia leiocarpa (Garapeira) e Mezilaurus itauba (Itaúba) expostas ao intemperismo natural. Para tanto, amostras de madeira foram expostas às intempéries em uma plataforma metálica, sem contato com o solo, durante 360 dias. A cada 60 dias realizou-se a caracterização da superfície das madeiras por meio da colorimetria (L*, a*, b*, C*, h e ∆E), rugosidade (Ra, Rz e Rt) e dureza Rockwell. A exposição ao intemperismo natural tornou a superfície das madeiras mais escurecidas (coloração acinzentada), resultante da redução dos parâmetros colorimétricos L*, a* e b*. A madeira de E. uncinatum apresentou os menores valores de variação total da cor (∆E). Além da descoloração, as madeiras intemperizadas tornaram-se mais rugosas e com menor dureza Rockwell, devido à formação de fissuras superficiais. As madeiras de A. leiocarpa e M. itauba apresentaram maior estabilidade da rugosidade e da dureza Rockwell durante o período de exposição às intempéries.