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Portugal deixou de ter colônias em 1975, mas, apesar disso, continua a ser constituído por relações de poder coloniais. De que modo pode a arqueologia contribuir para desconstruir a ideia de um estado-nação como o que encontramos na narrativa hegemônica que dá forma ao Portugal de hoje? Responderemos a esta questão com um método genealógico, conectando discussões contemporâneas sobre a descolonização do espaço público à forma como historicamente se resistiu à integração da raia no estado-nação no caso de Cambedo, uma comunidade rural em Trás-os-Montes. A nossa análise será feita através de três descobertas — do presente, da fronteira e da modernidade — através das quais revelaremos eventos e conexões historicamente obscurecidas.