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A metáfora nos sermões de Antonio Vieira: do argumentativo ao sacro-literário
Seggundo a Retórica Clássica, as figuras de estilo, tais como a antítese, a hipérbole e a metáfora, dentre outras, na medida em que contribuem para o movere - ao suscitar uma emoção, o docere - ao transmitir um conhecimento, e o delectare - ao proporcionar prazer, são também retóricas, por exprimirem argumentos, condensando-os e tornando-os mais expressivos. Desse modo, o presente artigo incursiona pela utilização da metáfora nos sermões de Antonio Vieira, como criadora de sentido, com o objetivo de identificar sua natureza e função. Desse modo, visualiza a metáfora não apenas como elemento estético, mas também discursivo, se bem que a análise dessa figura se subordine a uma análise prévia dos argumentos. Pressupõe, portanto, a utilização de tal recurso como, inicialmente, argumentativa, de acordo com o que preceitua a Retórica Antiga, mas estende sua percepção para sua possível autonomização, por conta das derivações em que incorre ao integrar campos semânticos diferenciados. Para isso, a pesquisa recorreu aos estudiosos dessa questão, como Araújo (2013), Cantel (1959), Curtius (1979), Gontijo, Massimi (2014), Muraro (2003), Oliveira (2008), Saraiva (1980), dentre outros.