C. Lavor, Rakel Beserra de Macêdo Viana, A. Araújo
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tabus de decência rapariga e prostituta, eufemizados e disfemizados na fala cearense, a partir de dados do ALiB
Amparados nos pressupostos teórico-metodológicos da Sociolinguística Variacionista (WEINREINCH; LABOV; HERZOG, 2006; LABOV, 2008) e nos conceitos teóricos sobre tabu, tabu linguístico e recurso linguístico (eufemístico e disfemístico), buscamos respostas para a questão 142 (a mulher que se vende para qualquer homem) presente no QSL do ALiB, em 12 cidades do Ceará. O objetivo desta pesquisa é analisar a variação entre os termos tabus prostituta/puta e rapariga, descrevendo qual dos termos concorrentes é mais frequente na amostra analisada e quais variáveis linguísticas (recurso linguístico e nº de variantes usadas) e extralinguísticas (sexo, faixa etária, e localidade) favorecem ou inibem a aplicação da regra variável, a partir dos resultados estatísticos oferecidos pelo GoldVarb X. Constatamos que a variante prostituta/puta é a mais frequente, com 62,5%, em comparação com rapariga, com 37,5%, no entanto, 91,4% dos entrevistados usam o recurso linguístico para eufemizar sua fala. Além disso, o programa não apresentou grupos de fatores favorecedores ou inibidores da regra variável.